Caça-Interceptor - F-104 G "Starfighter"

País Origem: Estados Unidos da América
Construtor: Lockheed
Função: Caça-Interceptor
Peso Vazio: 9.365 kg
Peso máximo/descolagem: 13.170 kg
Comprimento: 16,66 m
Envergadura: 6,36 m
Altura: 4,09 m
Numero de suportes p/ armas: 7
Tripulação: 1 ou 2
Motor: 1 x General Electric J79-GE-11A
Velocidade Máxima: 2.125 km/h (1,328 mph, 1,154 nós)
Velocidade Cruzeiro:
Altitude máxima: 15.000 m
Autonomia Máxima: 2.623 km
Autonomia Combate: 670 km

Canhões
- 1 x 20 mm M61 Vulcan, 725 tiros
Misseis Ar-Ar
- AIM-9L/M Sidewinder (Alcance: 18 km)
Bombas
- Bombas e foguetes até 1.800 kg
Radares
- Sistema de navegação por inércia LN-3

Estados Unidos da América, Alemanha, Itália, Holanda, Japão, Canadã, Bélgica, Taiwan, Dinamarca, Grécia, Jordânia, Noruega, Paquistão, Espanha

F-104 GO F-104 "Starfighter" foi uma tentativa de reverter a tendência de grandes e complexos aviões militares. Quando apareceu pela primeira vez, em meados de 1950, tinha um visual futurista e as suas pequenas asas e nariz afiado foram as razões para apelida-lo de "míssil com um homem dentro". Foi o primeiro avião operacional capaz de alcançar velocidade Mach 2 em vôo nivelado e possuir os recordes de altitude e velocidade simultaneamente.

Planeado como um interceptor diurno, o F-104 foi equipado com armas de curto alcance, sendo seu principal armamento um canhão Vulcan de 20 mm e dois mísseis ar-ar AIM-9 Sidewinder orientados por infravermelho. Havia um sistema de mira por radar e um detector simples para pontaria nocturna no compartimento do nariz. O F-104A entrou em serviço em Janeiro de 1958, depois de um período de quatro anos de desenvolvimento e testes. Nesse meio tempo ele já tinha mudado de substituto do F-100 no TAC para "quebra-galho" da demora do F-106, apesar de não ser um caça nocturno.

Por causa de falhas no motor J79-GE-3/3A e problemas na ejecção do assento do piloto (que era para baixo), porém, três meses depois o aparelho foi retido em terra para reavaliação. Quando os aviões receberam novamente autorização para voar com motores modificados, a USAF decidiu que o seu desempenho, particularmente no que se referia ao alcance, não era satisfatório, e em 1959 foram desactivados. A maioria dos F-104A rejeitados (junto com os F-104B de treino) foram temporariamente transferidos para a Guarda Nacional, voltando para o Comando da Defesa Aérea em 1963. Alguns foram fornecidos a Taiwan e à Jordânia; outros foram convertidos em alvos teleguiados QF-104, ou equipados com motores-foguetes Rocketdyne para pesquisas a grande altitude pela Escola de Pilotos de Prova da USAF, recebendo a designação NF-104A. Uma versão de caça-bombardeiro F-104C, com pontos fixos adicionais, melhor sistema de controle de fogo (AN/ASG-14T-2 ao invés do AN/ASG-14T-1) e capacidade para levar armamentos nucleares, entrou em serviço no TAC em 1958.

F-104Com motor mais possante, o J79-GE-7, e equipados com uma sonda removível de reabastecimento em voo, os F-104C tinham alcance suficiente para desempenhar certas funções limitadas no Vietname, e foram inicialmente destinados a funções de MiGCAP (Patrulha aérea de combate aos MiGs). Devido ao pequeno alcance, os F-104C tiveram um desastroso desempenho no Vietname, sendo 4 aviões abatidos no mesmo dia, devido às falhas e difícil manobra da aeronave (uma das razões do Starfighter ter sido apelidado "Fazedor de Viúvas"). Em 1956 a Lockheed iniciou um programa de melhorias que transformou o Starfighter num avião multifuncional e capaz de voar em quaisquer condições atmosféricas. Apesar disso o interesse da USAF pelo aparelho já não era grande, devido à gritante deficiência em autonomia e sistema de armas. Mas a NATO estava interessada numa versão derivada do F-104C e a Alemanha desejava um caça multifuncional supersónico para expandir a Luftwaffe e a sua indústria aeronáutica.

Assim, em Março de 1959 a RFA (República Federal da Alemanha) assinou contrato para o desenvolvimento e construção do Super Starfighter. Seis meses mais tarde o Canadá fez um contrato semelhante, seguido logo pelo Japão, Holanda, Bélgica e Itália. O F-104G (G de Germany) teve a estrutura redesenhada e reforçada para suas funções de ataque nuclear a baixa altitude, alojando um motor J79-GE-11A. No entanto, a mudança mais significativa ficou com os aviônicos, especialmente o F-15A NASARR, sistema de controle com funções ar-ar e ar-terra e o sistema de navegação por inércia LN-3, o primeiro sistema do tipo a ser usado operacionalmente num avião.

Os Starfighter monopostos construídos no Canadá pela Canadair, os CF-104, diferem dos F-104G principalmente pelo pod de reconhecimento fotográfico Vicon, instalado na linha central sob a fuselagem. Os CF-104 têm motor Orenda J79-OEL-7 (versão produzida sob licença do J79) e estão equipados com o NASARR R-24 exclusivo para missões ar-terra. Os produzidos no Japão pela Mitsubishi são chamados F-104J (basicamente um F-104G optimizado para a função ar-ar) e F-104DJ (biplace de treino). Em meados da década de 60, o governo italiano assinou um contrato com a Lockheed para o desenvolvimento do F-104S, "versão definitiva" do Starfighter. O aparelho está optimizado para interceptação a qualquer tempo e é propulsado por um turbojacto J79-GE-19 de 8.120 kg força. Os seus aviônicos foram actualizados e um novo radar foi instalado, possibilitando a utilização de mísseis de médio alcance AIM-7 Sparrow. Mais dois cabides foram instalados, elevando o número para nove e subindo a carga de armamentos para aproximadamente 3.400 kg.


Fontes:
Wikipedia

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