Helicóptero (ASW) - Westland "Lynx" Mk.88

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País Origem: Reino Unido
Construtor: GKN Westland Aircraft
Função: Transporte tácito, escolta armada, luta anti-submarino
Peso Vazio: 3.291 kg
Peso máximo: 5.126 kg
Comprimento: 15,2 m
Envergadura: 12,8 m
Altura: 3,5 m
Numero de suportes p/ armas: 2
Tripulação: 3 (2 pilotos e 1 operador de sistema)
Capacidade de Transporte de Tropas: 9 pessoas
Motor: 2 x Turbinas Rolls Royce GEM 42
Potência Cada: 920 SHP
Velocidade Máxima: 324 km/h
Velocidade Cruzeiro: 215 km/h
Altitude Operacional: 3.660 m
Autonomia: 528 km
Canhões
- Metralhadora L7
Torpedos
- 2 x ATK Alliant Techsystems MK-46 mod.5
- 2 x Cargas Explosivas Mk.9
Misseis Ar-Superfície
- 4x Mísseis "Sea Skua"
Os "Lynx" da marinha portuguesa não estão equipados com misseis Sea-Skua, mas o seu radar tem capacidade para guiar os misseis Harpoon das fragatas classe "Vasco da Gama" e "Bartolomeu Dias", permitindo atingir alvos a uma distância superior a 100Km
Radares
- SELEX Sistemi Sea Spray Mk.3 - Radar semi-activo
Outros Sistemas
- FLIR Systems Star-Safire II/III (Sistema de vigilância electrónica)
- Thales Nederland VESTA-Helo (OHTS - Sistema de pontaria para lá do horizonte)
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O "Lynx MK 95", o helicóptero a que as revistas da especialidade chamam "as asas da Marinha", é o resultado de um projecto desenvolvido, a partir de 1967, conjuntamente pela Aerospatiale francesa e pela Westland britânica.

A Aerospatiale fabrica cerca de 30% das peças dos "Lynx", que são montados em Yevil, na Grã-Bretanha, enquanto a Westland Helicopters tem igual participação no fabrico dos helicópteros franceses Puma e Gazelle. O primeiro protótipo do "Lynx", então conhecido por "Sea Lynx", voou em Maio de 1972, sendo resultante do desenvolvimento de um modelo equipado com esquis, que fôra apresentado pelo fabricante cerca de 2 anos antes.

A Marinha Portuguesa é a sétima Marinha da NATO a equipar-se com helicópteros, "Lynx" e a décima primeira, no plano mundial, a possuir este aparelho, que detém o recorde mundial de velocidade para helicópteros, com 400,87 km/h.

Para permitir a permanência em segurança dos helicópteros nas pistas de aterragem dos navios, o Lynx está equipado com um sistema de engate que se fixa a uma grelha instalada na pista do navio. Este sistema permite que os helicópteros estejam estacionados na pista, mesmo em caso dos navios enfrentarem uma grande turbulência em alto mar.

O fim do acordo entre a Aeroespatiale e a Westland não implicou porém o fim da produção do Lynx. A empresa britânica desenvolveu independentemente desde essa altura uma nova geração, o Super Lynx. Englobando novas melhorias, como novas pás de rotor, um radar de busca de 3600, e novos aviónicos. A participação desta aeronave em cenários bélicos comprovou por inúmeras vezes as suas capacidades de combate, na última década realçou-se na inclusão de helicópteros Lynx em missões de manutenção de paz e apoio às populações.

Com a invasão das Malvinas/Falklands em 1982 pelas forças armadas argentinas, as posições militares britânicas na ilha foram tomadas e as ilhas ocupadas. O Governo de Margaret Thatcher não aceitou a entrega das ilhas à Argentina, e formou uma força tarefa para reocupar as ilhas e repelir a invasão. Os confrontos aéreos, navais e terrestres foram intensos e deste conflito muitas lições foram aprendidas pelos dois lados. Como parte integrante das forças destacadas para o conflito encontravam-se os helicópteros Lynx, a sua actuação foi eficaz e precisa, tendo-se destruído cinco alvos de cinco mísseis disparados. Foi também aqui que se fez o baptismo de fogo do míssil Sea Skua, que foi disparado de um Lynx atingindo com sucesso o seu alvo.

Outra actuação bélica desta aeronave ao serviço da marinha britânica daria-se nove anos mais tarde com a Guerra do Golfo. As forças aliadas sob o comando dos Estados Unidos conseguiram, em poucos dias, repelir a invasão do Kuwait pelas forças militares iraquianas. Neste cenário os combates não atingiram grandes proporções no mar, em parte devido ao facto da marinha iraquiana ser diminuta. Contudo o papel desempenhado pelos Lynx britânicos, na versão Lynx HAS Mk 3, foi relevante na destruição de unidades navais iraquianas. Mais uma vez a dupla Lynx/Sea Skua fez furor ao destruir ou colocar inoperacionais vários navios iraquianos.

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