Mikoyan-Gurevich MiG-29 "Fulcrum"

MiG 29 Fulcrum
MiG 29 Fulcrum
MiG 29 Fulcrum
MiG 29 Fulcrum
MiG 29 Fulcrum
MiG 29 Fulcrum
MiG 29 Fulcrum
MiG 29 Fulcrum
País Origem:União Soviética / Rússia
Construtor: Mikoyan-Gurevich
Função: Caça de Superioridade Aérea / Multi-Função
Peso Vazio: 11 000Kg
Peso carregado: 15 300kg
Peso máximo/descolagem: 20 000kg
Comprimento: 17,37 m
Envergadura: 11,40 m
Altura: 4,73 m
Numero de suportes p/ armas: 7
Tripulação: 1
Motor:2 × Klimov RD-33
Potência Total: 8 300 Kgf
Velocidade Máxima: Mach 2.25 (2400 km/h)
Altitude máxima: 18.300 m
Autonomia: 2100 km
Autonomia Combate: 1430 km

Canhões
- 1 x canhão de 30 mm GSh-30-1 com 150 disparos
Misseis Ar-Ar
- R-27R/ER/T/ET/P
- R-60 AAMs
- R-73 AAMs
- Astra (Indian Air Force)
Rockets
- S-5
- S-8
- S-24
Radares
- OEPS-29 IRST
- Phazotron Zhuk-ME
- SPO-15 'Beryoza' RWR
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  • Estados Unidos (empresa privada Air USA, para demonstração)
  • Uzbequistão
MiG 29 Fulcrum
MiG 29 Fulcrum

O seu desenvolvimento começou em meados dos anos 70, quando a USN solicitou uma aparelho de baixo custo

Desenvolvido no início da década de 1970, entrou ao serviço da União Soviética em 1982 e mantém-se operacional até os dias de hoje na Força Aérea Russa, bem como nos países para onde foi exportado. Neste sentido, o elevado custo de manutenção tem levado a Força Aérea Russa e outros países como a Hungria a tentar se livrar de seus Mig-29, entretanto poucos países têm demonstrado interesse na aquisição destes equipamentos.

A conceção do MiG-29, tal como o Su-27 Flanker da Sukhoi, iniciou-se em 1969, quando a União Soviética tomou conhecimento da existência do programa 'FX' da Força Aérea dos Estados Unidos, que iria culminar na produção do F-15 Eagle. Ainda antes do desenvolvimento deste avião, os soviéticos se deram conta de que os novos caças iriam representar avanços significativos em termos tecnológicos, comparativamente aos caças existentes. O MiG-21 Fishbed mostrava-se até então ágil, segundo os padrões da época, embora o seu tamanho inserisse deficiências no alcance, armamento e potencial de expansão. O MiG-23 Flogger, desenvolvido para equiparar o F-4 Phantom II era rápido e dispunha de mais espaço para equipamento e combustível, mas a manobrabilidade e capacidade de combate direto (dog fighting) mostrava-se deficiente. Os soviéticos necessitavam, assim, de um caça mais equilibrado, concentrando mais agilidade e sistemas sofisticados.

O MiG-29 representou uma evolução considerável em termos de sensores ofensivos e armamentos em relação aos equipamentos soviéticos anteriores.

Construído para abarcar o sistema de tiro RLPK-29 - que compreende o radar N019 "Rubin", com capacidade de deteção de alvos de até 100km - o MiG-29 tem uma atuação muito mais independente em relação ao controle de intercetação de solo do que modelos predecessores.

Um sistema único para época, o OEPrNK-29 (S-31), que compreende o sistema eletro-óptico de aquisição de alvos OEPS-29, acoplado a tela no capacete Shchel'-3UM, permite ao piloto detetar e travar alvos sem emitir ondas de radar. Uma vantagem tática já que permite um ataque furtivo a outra aeronave.

Apesar de ser um caça e graças ao sistema de armamentos SUV-29, o MiG-29 também é capaz de realizar ataque ao solo utilizando bombas e foguetes não guiados. As variantes mais recentes são capazes de levar armas ar-solo guiadas, como os mísseis Vympel Kh-29 e míssil anti-radar Vympel Kh-31P

Apesar das suas virtudes aparentes, o MiG-29 não foi tão bem sucedido em combate real. Voou em combate na Guerra do Golfo, sobre a Sérvia, e na Guerra Eritreia-Etiópia em 1999. Pelo menos uma dúzia foram atingidos, sem registo de vitórias. Porém, a maioria das aeronaves destruídas estava no solo e as poucas perdidas em combate aéreo se deve ao fato da tecnologia superior utilizada pelos EUA, como aeronaves AWACS e mísseis mais modernos, além do alto grau de treinamento dos pilotos americanos. Alguns técnicos consideram estes valores reveladores das deficiências do MiG-29. No ambiente hostil do Iraque e Sérvia, os Estados Unidos tomaram a iniciativa e asseguraram a sua superioridade aérea desde muito cedo, restando poucas hipóteses aos MiG-29s de responder. No entanto, algumas análises de potencial, quando comparados paralelamente, indicam que o MiG-29 poderia ser equiparado ao F-15 Eagle. Análises efetuadas pela Federação dos Cientistas Americanos (FAS) revelaram que o MiG-29 é igual ou superior ao F-16, após os exercícios conjuntos DACT, realizado entre pilotos alemães (que herdaram o MiG-29 da antiga Alemanha Oriental) e pilotos americanos, em razão de seu sistema de mira montado no capacete (HMS) dos pilotos e da grande manobrabilidade do MiG-29 à baixa velocidade.


Fontes: Wikipedia

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