Dassault-Breguet Mirage 2000 C

Dassault-Breguet Mirage 2000 C
Dassault-Breguet Mirage 2000 C
Dassault-Breguet Mirage 2000 C
País Origem: França
Construtor: Dassault-Breguet
Função: Caça de Superioridade Aérea
Peso Vazio: 7.500 kg
Peso máximo/descolagem: 17.000kg
Comprimento: 14,36m
Envergadura: 9,13m
Altura: 5,20m
Numero de suportes p/ armas: 9
Tripulação / passageiros: 1
Motor: 1× SNECMA M53-P2
Velocidade Máxima: 2.333 km/h (Mach 2.2)
Velocidade Cruzeiro: 1110 km/h
Altitude máxima: 17.060 m
Autonomia: 2.600 km
Autonomia Combate: 1.475 km

Canhões
- 2 x 30mm DEFA-554
Misseis Ar-Ar
- MBDA MICA IR/RF (Alcance: 60 km)
- Matra R550 Magic-II (Alcance: 15 km)
- Matra Super 530D (Alcance: 30 km)
Misseis Ar-Superfície
- AM.39 Exocet (Alcance: 70 km)
- Rockets Matra 68 mm
- AS-30L laser guided missile (Alcance: 11 km)
Bombas
- Mark 82 GP bombs
Radares
- Thomson-CSF RDY (Radar Doppler Multi-target) (Alcance médio: 160Km)

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Dassault-Breguet Mirage 2000 C
Dassault-Breguet Mirage 2000 C
Dassault-Breguet Mirage 2000 C

O Mirage 2000 foi desenvolvido pela Dassault Aviation para a Armée de l'Air em substituição ao programa Avion de Combat Futur. A Dassault Aviation visava atender as necessidades francesas e repetir o sucesso comercial internacional alcançado pelo Mirage III, competindo com o americano F-16.

O primeiro vôo do protótipo ocorreu em 10 de março de 1978. Entrou em serviço em 1984. Atualmente está em processo de substituição pelo Dassault Rafale, que entrou em serviço em 27 de junho de 2006.

Embora muito parecido ao Mirage-III, o Mirage-2000, é de facto um avião diferente, construido de novo, com novas características e capacidades.

Mirage 2000 CO seu desenvolvimento deveu-se ao facto de o Mirage-III ter sido recusado como principal caça de defesa aérea da NATO, o que levou os franceses a apressarem os seus estudos que levaram ao desenvolvimento do Mirage-2000.

O Mirage-2000 é um interceptor, armado para a função de superioridade aérea com asa baixa em formato «delta». Ele tem apenas um motor, embora possua duas entradas de ar laterais semi circulares.

Como sucessor do Mirage-III ele foi considerado como opção para países que não quisessem ficar submetidos às exigências e restrições de utilização de aeronaves por parte dos Estados Unidos, sem ter que recorrer à União Soviética.

No fim da década de 90, a Força Aérea Brasileira criou o projeto FX, que consistia na escolha de um novo caça que substituísse os Mirage IIIE, baseados em Anápolis. Foram então pré-selecionados os seguintes modelos: Lockheed Martin F-16 C/D, JAS-39 Gripen A/B, MIG 29, Sukhoi Su-27, Eurofighter 2000 e o Mirage 2000-5.

A Embraer apoiou o Mirage 2000-5, projetando em conjunto com a Dassault Aviation uma versão que atendesse aos requisitos da Força Aérea Brasileira, batizada de Mirage 2000Br. Um consórcio da Embraer com a Dassault ofereceu a aeronave.

Devido à demora da decisão na concorrência da Índia, a Dassault anunciou o fechamento da linha de produção do Mirage 2000. Com o novo programa aberto com o nome de FX-2 para a compra inicial de 36 caças, o concorrente francês passou a ser o Rafale F3; o governo decidiu comprar 12 caças Mirage 2000 B/C usados da França, a fim de solucionar provisoriamente a defasagem aérea brasileira enquanto não concluía o FX-2.

Pelo acordo de 80 milhões de euros, a França forneceu 12 aviões de caça que operavam na AdA, além de peças, armamentos, treinamento e serviços. Todas as aeronaves passaram por revisão antes da entrega, ocorrida entre 2005 e 2008. O contrato de manutenção encerrou em dezembro de 2013, quando as aeronaves foram aposentadas.


Fontes:
Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

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