País Origem: Itália
Construtor: FIAT Aviazione(Aeritalia)/ Dornier Werke Gmbh
Função: Caça-Bombardeiro
Peso Vazio: 3 360 Kg
Peso máximo/descolagem: 5 670 Kg
Comprimento: 10,29 m
Envergadura: 8,56 m
Altura: 3,98 m
Numero de suportes p/ armas: 4
Tripulação: 1
Motor: Bristol Siddeley Orpheus 80302
Velocidade Máxima: 1,075 km/h
Velocidade Cruzeiro: 850 km/h
Altitude máxima: 13100 m
Autonomia: 1 150 km
Autonomia Combate: 600 km
Canhões
- 4 x 12.7mm Browning M3 (Calibre: 12.7mm)
O Fiat G-91, sendo uma aeronave ligeira não era adequado para combate aéreo e era dedicado ao ataque ao solo. O seu principal inimigo eram por isso as armas anti-aéreas, entre as quais os canhões anti-aéreos e os mísseis terra-ar SA-7 "Strela".
Em 24 de Abril de 1968 na Guiné os FIAT entraram em contacto com dois MIG-17 da Guiné-Conakry, tendo estes aviões retirado rapidamente quando se aperceberam da presença dos aviões portugueses. Foi considerada a partir daí a utilização de misseis Sidewinder, que nunca se chegaram a utilizar em África.
Este avião está pintado com um esquema que chegou a ser adoptado em alguns aviões, em tons de verde, com o objectivo de diminuir o sinal nos radares e fazer também face à ameaça dos mísseis terra-ar "Strela" e "Grail", com sistema de busca por infra-vermelhos e que entraram no teatro de operações ultramarinas, na Guiné e em Moçambique. De notar que este esquema implicou também a redução dos elementos identificadores da aeronave, bandeira, matrícula e a Cruz de Cristo.
As deficiências do FIAT G-91 começaram no entanto a tornar-se evidentes. Em 1973. o governador da Guiné, Gen. António de Spínola, pede para a Guiné, o fornecimento de armas capazes de responder aos novos desafios. De entre os meios pedidos por António de Spinola, encontravam-se aviões MIRAGE-III idênticos aos adquiridos pelo Brasil, e que poderiam continuar a garantir a Portugal a superioridade aérea nos céus da Guiné.
O Fiat G-91 terá sido na FAP o último avião de combate em que o papel do piloto era fundamental no voo e cumprimento da missão, já que as suas limitações intrínsecas exigiam do elemento humano capacidades de actuação que as permitissem colmatar. A capacidade de manobra do avião a baixa altitude e a fiabilidade e resistência do motor, sendo factores importantes, não eram decisivos por si só.
Os Fiat sofreram algumas melhorias ao longo dos 28 anos que voaram sob as cores nacionais, mormente nos seus sistemas de comunicações, navegação e armamento. Cumpriram de forma brava as missões de que foram incumbidos transformando-se, por força das circunstâncias muito diversas do ponto de vista histórico e operacional no seu conteúdo, aeronaves que inscreveram perenidade nas páginas da história da aviação militar nacional!
Construtor: FIAT Aviazione(Aeritalia)/ Dornier Werke Gmbh
Função: Caça-Bombardeiro
Peso Vazio: 3 360 Kg
Peso máximo/descolagem: 5 670 Kg
Comprimento: 10,29 m
Envergadura: 8,56 m
Altura: 3,98 m
Numero de suportes p/ armas: 4
Tripulação: 1
Motor: Bristol Siddeley Orpheus 80302
Velocidade Máxima: 1,075 km/h
Velocidade Cruzeiro: 850 km/h
Altitude máxima: 13100 m
Autonomia: 1 150 km
Autonomia Combate: 600 km
Canhões
- 4 x 12.7mm Browning M3 (Calibre: 12.7mm)
- Portugal
- Alemanha
- Itália
O Fiat G-91, sendo uma aeronave ligeira não era adequado para combate aéreo e era dedicado ao ataque ao solo. O seu principal inimigo eram por isso as armas anti-aéreas, entre as quais os canhões anti-aéreos e os mísseis terra-ar SA-7 "Strela".
Em 24 de Abril de 1968 na Guiné os FIAT entraram em contacto com dois MIG-17 da Guiné-Conakry, tendo estes aviões retirado rapidamente quando se aperceberam da presença dos aviões portugueses. Foi considerada a partir daí a utilização de misseis Sidewinder, que nunca se chegaram a utilizar em África.
Este avião está pintado com um esquema que chegou a ser adoptado em alguns aviões, em tons de verde, com o objectivo de diminuir o sinal nos radares e fazer também face à ameaça dos mísseis terra-ar "Strela" e "Grail", com sistema de busca por infra-vermelhos e que entraram no teatro de operações ultramarinas, na Guiné e em Moçambique. De notar que este esquema implicou também a redução dos elementos identificadores da aeronave, bandeira, matrícula e a Cruz de Cristo.
As deficiências do FIAT G-91 começaram no entanto a tornar-se evidentes. Em 1973. o governador da Guiné, Gen. António de Spínola, pede para a Guiné, o fornecimento de armas capazes de responder aos novos desafios. De entre os meios pedidos por António de Spinola, encontravam-se aviões MIRAGE-III idênticos aos adquiridos pelo Brasil, e que poderiam continuar a garantir a Portugal a superioridade aérea nos céus da Guiné.
O Fiat G-91 terá sido na FAP o último avião de combate em que o papel do piloto era fundamental no voo e cumprimento da missão, já que as suas limitações intrínsecas exigiam do elemento humano capacidades de actuação que as permitissem colmatar. A capacidade de manobra do avião a baixa altitude e a fiabilidade e resistência do motor, sendo factores importantes, não eram decisivos por si só.
Os Fiat sofreram algumas melhorias ao longo dos 28 anos que voaram sob as cores nacionais, mormente nos seus sistemas de comunicações, navegação e armamento. Cumpriram de forma brava as missões de que foram incumbidos transformando-se, por força das circunstâncias muito diversas do ponto de vista histórico e operacional no seu conteúdo, aeronaves que inscreveram perenidade nas páginas da história da aviação militar nacional!
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