Caça Superioridade Aérea - F-16 B/M "Fighting Falcon"

F-16
F-16 Fighting Falcon
F16

O projecto YF-16 (anteriormente GD Mod.401) venceu a competição para o fornecimento de um caça leve para a Força Aérea Norte-americana e o primeiro voo do F-16/A ocorreu em 1980.

O F-16, nas suas várias versões e derivações, é o mais produzido caça de combate do mundo ocidental.Inicialmente pensado para ser uma aeronave ligeira de alta velocidade para combate aproximado, o F-16 evoluiu até se transformar num caça avançado, utilizando os mais recentes dispositivos e sistemas de armas.Vários países europeus, juntamente com os Estados Unidos criaram um organismo destinado a estudar a modernização de caças F-16A e F-16B mais antigos, convertendo-os para um padrão próximo do F-16C e F-16D. Estas aeronaves designam-se por F-16AM ou F-16BM.

Desde os primórdios o F-16 foi concebido como um cavalo de batalha de baixo custo, que pudesse realizar vários tipos de missão e manter disponibilidade pontual. É muito mais simples e leve que os seus predecessores, mas usa aerodinâmica e aviónica eletrônicas, (incluindo a primeira utilização do vôo fly-by-wire, conseguindo a alcunha de "jacto electrónico"") para manter a boa performance.

Basicamente é isto que o distingue dos predecessores, muitos dos quais não foram concebidos para operar em todas as condições atmosféricas. Diferentemente dos demais caças, que apresentavam características de emprego específico, como por exemplo o F-104, que era demasiado dispendioso, e outros, feitos para operações exclusivas em porta-aviões, a exemplo do (F-14).

F-16 BM Fighting FalconO F-16MLU fez o seu primeiro voo com as insígnias nacionais no dia 26 de junho de 2003. As duas Esquadras portuguesas de F-16 (Esquadra 201 - "Falcões", Esquadra 301 - "Jaguares") mantêm por missão a Luta Aérea Ofensiva e Defensiva e as Operações contra alvos de superfície.

O programa MLU (Versão Mid Life Update), surge no início dos anos 90 na sequência da necessidade de manter o F-16 em operação por mais 20 anos, mantendo o mesmo grau de eficácia e das capacidades operacionais. Contando inicialmente com 5 países (Bélgica, Dinamarca, Holanda, Noruega e Estados Unidos), Portugal viria a entrar no programa em 2000, começando a modificação das aeronaves da Força Aérea no ano de 2001. A configuração MLU, alem de novos equipamentos e integrados com novo software operacional, permite um aumento significativo das capacidades operacionais relativamente à antiga configuração OCU. Alem disso o próprio layout do cockpit foi redefinido, aproximando-se das versões mais atuais do F-16, como é o caso dos Blocos 40/42 e 50/52.

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