Northrop F-5E Tiger II

Northrop F-5E Tiger II
Northrop F-5E Tiger II
Northrop F-5E Tiger II
Northrop F-5E Tiger II
Northrop F-5E Tiger II
Northrop F-5E Tiger II
  • País de origem: Estados Unidos da América
  • Tripulação: 1
  • Comprimento: 14,45 m
  • Envergadura: 8,13 m
  • Altura: 4,08 m
  • Peso vazio: 4 349 kg
  • Peso máx. de descolagem: 11 214 kg
  • Propulsão: 2 x turbojatos General Electric J85-GE-21B
  • Empuxo: 15 600 N em empuxo seco, e 22 200 N em pós-combustão
  • Velocidade máx. em Mach: 1,63 Mach a 11 000m
  • Alcance bélico: 1 405 km
  • Alcance (MTOW): 3 700 km
  • Teto máximo: 15 800 m


Armamento:
  • Metralhadoras/Canhões: 2 x canhões M39A2 de 20 mm
  • Foguetes:
    • 2× LAU-61/LAU-68 lança foguetes (cada com 19 Hydra 70 mm); ou
    • 2× LAU-5003 lança foguetes (cada com 19 CRV7 70 mm); ou
    • 2× LAU-10 lança foguetes (cada com 4 Zuni 127 mm); ou
    • 2× Matra lança foguetes (cada com 18 SNEB 68 mm)
  • Mísseis Ar-ar:
    • AIM-9 Sidewinder
    • AIM-120 AMRAAM
  • Mísseis Ar-superfície
    • AGM-65 Maverick
  • Bombas:
    • Uma variedade de bombas incluindo as da série Mark 80
    • GBU-24/49/52/58
    • bombas Napalm e M129 não guiadas
    • bombas guiadas da família Paveway
  • Áustria
  • Bahrein
  • Botswana
  • Chile
  • Etiópia
  • Honduras
  • Indonésia
  • Irão
  • Jordânia
  • Quênia
  • México
  • Marrocos
  • Noruega
  • Paquistão
  • Paraguai
  • Taiwan
  • Arábia Saudita
  • Singapura
  • Coreia do Sul
  • Espanha
  • Sudão
  • Suíça
  • Tailândia
  • Tunísia
  • Turquia
  • Venezuela
  • Vietname do Sul
  • Iêmen
  • Canadá
  • Grécia
  • Malásia
  • Países Baixos
  • Filipinas
Northrop F-5E Tiger II
Northrop F-5E Tiger II
Northrop F-5E Tiger II

No Brasil, a história do F-5 iniciou na prática em março de 1975, porém, ele esteve cotado para equipar a FAB desde 1965, em sua versão F-5A/B. Em 1967, ele foi novamente cogitado, desta vez como vetor do projeto SISDACTA. A preferência era para o F-4 Phantom, mas este foi vetado pelos americanos, que em contrapartida ofereceram o F-5C. O impasse norte-americano favoreceu os franceses, tendo a FAB adquirido 16 Dassault Mirage III. Numa nova disputa internacional, realizada a partir de 1971 para substituir os AT-33A, na qual participaram o Fiat G-91, MB-326K, Harrier Mk-50, Jaguar GR1 e A-4F, saiu vencedor o caça da Northrop, agora em sua versão F-5E. Começava a longa história de sucesso do Tiger II na FAB.

A FAB recebeu 6 F-5B (FAB 4800 a 4805), 4 F-5F (FAB 4806 a 4809) e 58 F-5E (FAB 4820 a 4877) que foram adquiridos em dois lotes distintos. O primeiro lote em 1973, direto da fábrica (06 F-5B + 36 F-5E), ao valor de US$ 115 milhões e o segundo lote, em 1988, ex-USAF (04 F-5F e 22 F-5E), ao custo total de US$ 13,1 milhões. As primeiras aeronaves da "Operação Tigre", como ficou conhecido o translado do primeiro lote, foram entregues a partir de 28 de fevereiro de 1975 em Palmdale. Eram 3 F-5B, que chegaram ao Brasil no dia 06 de março do mesmo ano, sendo seguidos de outros 3 F-5B em 13 de maio. Em 12 de junho de 1975, chegavam os primeiros 4 F-5E à BAGL, dando início a uma ponte aérea que só terminaria em 12 de fevereiro do ano seguinte, totalizando 36 aeronaves. Em 1985, depois de muito procurar, chegou-se a um acordo com o governo Reagan, que aceitou negociar 4 F-5F e 22 F-5E, que sairiam das fileiras da USAF, a um custo de 13,1 milhões de dólares.

Por volta de Setembro de 2006, especulava-se a aquisição de 9 aeronaves F-5E Tiger II, usadas da Arábia Saudita, sendo 6 F-5E e 3 F-5F. Esta compra, entretanto, não foi adiante, vindo a Força Aérea Brasileira a adquirir um lote de aeronaves pertencentes à Real Força Aérea da Jordânia. No total foram compradas 11 aeronaves, sendo 8 F-5E monopostos e 3 F-5F bipostos. As primeiras aeronaves vindas da Jordânia chegaram no Brasil em 19 agosto de 2008 e foram enviadas ao Parque de Material da Aeronáutica de São Paulo (PAMA-SP). Todas os F-5 ex-Jordânia foram convertidos em 2013 para o padrão F-5EM e F-5FM.

O F5BR (F5M) é uma versão brasileira modernizada do caça F-5 Tiger II empregada na Força Aérea Brasileira. O projeto F5BR (posteriormente chamado de F5M) foi realizado pela Embraer, na sua Unidade de Gavião Peixoto, na cidade homônima, interior do estado de São Paulo, e pela AEL Sistemas, subsidiária da israelense Elbit, a pedido da FAB em 2000 e teve custo de US$ 285 milhões. A junção destas duas empresas deu origem à Harpia, que em 2011 foi integrada à nova unidade criada pela Embraer, a Embraer Defesa e Segurança. O projeto consistiu na aplicação de aviônicos de última geração, atualização dos sistemas de navegação, armamentos e auto-defesa, inclusive com equipamentos recentes de contra-medidas eletrônicas. A modernização destes caças foi uma alternativa ao Projeto FX original do governo Brasileiro a fim de conseguir um sistema de defesa aérea efetivo na segurança aérea brasileira.

Ela inclui a última tecnologia disponível, com a capacidade técnica de ambas empresas para desenvolver a solução certa para os cenários operacional e orçamentário da Força Aérea Brasileira. São aproximadamente 60 caças F-5E/F que foram atualizados entre 2001 e 2013 e irão assegurar a sua vida operacional por mais 15 anos. Até março de 2008, 23 aeronaves haviam sido modernizadas. Entre 2008 e 2011, mais 23 unidades foram entregues à FAB e entre 2011 e 2013 foram mais 11 unidades modernizadas, além de um simulador de voo entregues à FAB.

No início de 2011, foi criada a Embraer Defesa e Segurança, unidade da Embraer também sediada em Gavião Peixoto, que ficou responsável pela modernização, além dos F5, também de outros modelos da frota da FAB como o AMX e o ALX (Super Tucano). O F5BR é considerado um caça de 4ª geração (os outros F5 são tidos como de 3ª), tem aviônicos e sistemas totalmente novos (os mesmos do A-29), o caça também opera os misseis nacionais MAA-1 Piranha, o trem de pouso também foi otimizado dando ao F5BR a capacidade de pousar em pistas em mau estado de conservação. O caça também tem o sistema REVO de reabastecimento em pleno voo.

A operação aérea Cruzex é realizada no Brasil a cada dois anos com a participação de forças aéreas sul americanas e da França. Nos exercícios de 2002 e 2004, era nítida a distância entre a FAB e a Armée de l'Air. Na CRUZEX 2006, o avanço conseguido pelo F-5M devido as modificações eletrônicas, surpreendeu a própria FAB e todas as forças aéreas convidadas. O avião agora possui seu sistema totalmente digital, e a FAB implantou mísseis BVR Derby de origem israelense. Essas modificações mostraram no exercício militar a nova cara da FAB, ou seja, uma força que finalmente chegou a era digital e que introduz uma série de novos conceitos em operação, embora ainda esteja muito aquém do poderio aeronáutico apresentado por norte-americanos, russos, franceses e ingleses. A integração da aeronave Embraer EMB-145 AEW&C e o "novo" F-5 demonstrou ser letal, igualando ou vencendo o sistema equivalente da Força Aérea Francesa no exercício. O EMB-145 AEW&C possui um poderoso radar instalado, orientando os caças F-5 com seus mísseis.

Tecnologia de 4ª Geração - A cabine totalmente provida de displays proporciona baixo esforço para o piloto e foi projetada para todas as condições de tempo, dia e noite, encontradas em todos os teatros de operação. Oferece dispositivo de manche e manete de potência combinados (HOTAS), dois computadores de alto desempenho e um sistema integrado de navegação INS/GPS.

Três MFDs (Mostradores Multifuncionais) - em cores e leitura HUD (mostrador projetado à frente/painel de controle à frente) levam ao que melhor existe em interface homem-máquina. Todos os sistemas e iluminação do F-5BR foram projetados para missões noturnas. Um vídeo VHS-C grava todos os dados pertinentes de dados e áudio para reprodução em voo ou no solo.

A tecnologia de 4ª geração permite que o F-5BR inclua HMD (mostrador montado no capacete), link para dados, Sistema de Planejamento de Missão, AACMI (Instrumentação Autônoma para Simulação e Avaliação de Manobras de Combate) e capacidade para treinamento virtual de voo.

Um avançado radar multi-modo - para medição de distância Ar-Ar, Ar-Terra e Ar-Mar, busca, rastreamento, rastreamento com varredura e combate aéreo será instalado no F-5BR, proporcionando condições de precisão, eficácia e auto-defesa. Permitirá rápida e efetiva operação do F-5BR.

Desempenho - O avião mantém as mesmas características operacionais comprovadas em combate dos F-5E/F que já estão em operação no Brasil, porém extremamente melhoradas e aperfeiçoadas por meio dos novos sistemas incluídos na solução Embraer-Elbit.

Sistemas de armamentos - O avião terá boa quantidade de armamentos convencionais e/ou inteligentes usados nos caças de nova geração, compatíveis com mísseis Além de Alcance Visual (BVR), bombas guiadas a laser, mísseis balísticos etc., e sensores para missões diurnas/noturnas sob qualquer tempo.

O F-5BR será compatibilizado com o armamento padrão da FAB existente no inventário, como o míssil ar-ar de pequeno alcance MAA-1, míssil ar-ar de médio alcance Derby, míssil Anti-radiação MAR-1, bem como bombas "inteligentes" e pod's.

Sistemas de Auto-Defesa - Contra-medidas eletrônicas (ECM) testadas em combate, mais Receptor de Aviso de Radar (RWR) estão disponíveis. Baixa Assinatura ao Radar e assinatura infra-vermelha reduzidas garantem baixa suscetibilidade de detecção do avião.

Logística - Os programas de manutenção baseados nas condições dos aviões são baseados em equipamentos e componentes de última geração. Um Equipamento de Função BIT permite localização de falhas e sistema de diagnóstico que leva a reparações rápidas, garantindo elevada confiabilidade de voo.


Fontes:
Wikipedia

JMSDF Ōsumi LST-4001

JMSDF Ōsumi LST-4001
JMSDF Ōsumi LST-4001
JMSDF Ōsumi LST-4001
JMSDF Ōsumi LST-4001
JMSDF Ōsumi LST-4001
JMSDF Ōsumi LST-4001
País: Japão
Função: Navio assalto anfíbio
Construtor: Mitsui, Tamano
Ano Lançamento: 1996
Classe: "Ōsumi"
Deslocamento Standard: 8.900t
Deslocamento Máximo: 13.000t
Comprimento: 178m
Largura: 25,8m
Calado: 17m
Guarnição: 137 homens
Velocidade Máxima: 22 nós
Propulsão:
- 2 × Mitsui 16V42M-A Diesel, 26,000 bhp (19,000 kW)
- 2 shafts
- 2 x Phalanx CIWS 20 mm
- 2 × M2 Browning machine gun
Sensores
- OPS-14C Radar de Pesquisa de Aérea
- OPS-28D Radar de Pesquisa de Superfície
- OPS-20 Radar de navegação
- TACAN
  • LST-4001 "Ōsumi"
  • LST-4002 "Shimokita"
  • LST-4003 "Kunisaki"
JMSDF Ōsumi LST-4001
JMSDF Ōsumi LST-4001
JMSDF Ōsumi LST-4001
JMSDF Ōsumi LST-4001

A classe Ōsumi (お お す み 型 輸送 艦), é um navio de transporte e desembarque anfíbio japones. A classe também é conhecida como classe Oosumi. Embora a Força de Autodefesa Marítima do Japão (JMSDF) descreva a classe Ōsumi como navios de desembarque de tanques (LSTs), eles carecem das portas de proa e da capacidade de encalhar tradicionalmente associadas aos LSTs. Funcionalmente, o seu convés torna a classe Ōsumi mais parecida com um navio de desembarque de doca (LSD).

Inicialmente, o navio não estava equipado com um estabilizador de barbatana (dispositivo de prevenção de rolamento) que melhora a estabilidade durante viagens em mar aberto e descolagens e pousos de helicópteros devido a julgamento político e, em 2006, oito anos após o comissionamento, foi fornecida assistência de emergência internacional. O custo de instalação do Estabilizador foi finalmente orçamentado pela Agência de Defesa (atualmente Ministério da Defesa) como um custo de reparo para um grande navio de transporte para responder à atividade, e ao mesmo tempo a capacidade de combustível de aviação foi aumentada. Também estava equipado com um sistema tático de navegação aérea (TACAN), que não estava disponível no momento do comissionamento.

Partiu de Kobe com JS Bungo e JS Tokiwa em 23 de setembro para transportar moradias temporárias como uma ajuda aos danos causados ​​pelo terremoto no noroeste da Turquia ocorrido em 17 de agosto de 1999. A primeira viagem contínua de longa distância na história da Força de Autodefesa Marítima foi realizada para Alexandria a uma velocidade média de 18 nós (cerca de 33 km/h) por 23 dias consecutivos sem escalas, e chegou ao porto de Heidalpasha em Istambul em 19 de outubro. A viagem de volta estava programada para chegar a Kure em 22 de novembro, mas havia uma camélia que JS Bungo tornou-se pesada devido ao tanque de água doce vazio e a chegada ao porto foi atrasada em um dia. Eles chegaram a Sasebo no dia 22.

Este navio entregou suprimentos para a área do desastre após o terremoto e tsunami de Tohoku em 2011.

De junho a julho de 2012, ela participou da Pacific Partnership 2012, visitou as Filipinas e o Vietname e se envolveu em atividades médicas e intercâmbios culturais.

Uma equipe de emergência internacional foi formada para resgatar os danos causados pelo tufão Haiyan que atingiu as Filipinas em 8 de novembro de 2013, no mesmo ano, e foi enviada junto com o navio de escolta JS Ise e o navio de abastecimento JS Towada (Operação Sankai). Ela deixou Kure em 18 de novembro, chegou ao Golfo de Leyte em 22 de novembro, realizou transporte de suprimentos de socorro, cuidados médicos e atividades de prevenção de epidemias e voltou ao Japão em 20 de dezembro.

A 15 de janeiro de 2014, durante a rota da partida de Kure em direção ao Estaleiro Mitsui Tamano para manutenção programada, na costa do Mar Interior de Seto, estava anormalmente perto do barco de pesca Yugyosen, que tentou cruzar a rota imprudente. O Ōsumi alertou repetidamente, diminuiu a velocidade, mas colidiu. O barco de pesca virou, quatro pessoas a bordo foram lançadas ao mar e resgatadas pela tripulação do navio, mas duas delas, o capitão e um pescador morreram.


Fontes: Wikipedia