Construtor: Fairchild Republic
Função: Aeronave de ataque ao solo, suporte e observador de linha de frente
Peso Vazio: 7.500 kg
Peso máximo/descolagem: 17.000kg
Comprimento: 16,26m
Envergadura: 17,53m
Altura: 4,47m
Numero de suportes p/ armas: 11
Tripulação / passageiros: 1
Motor: 2 x turbofans General Electric TF34-GE-100A
Velocidade Máxima: 833 km/h
Velocidade Cruzeiro: 560 km/h
Altitude máxima: 13.700 m
Autonomia: 4.150 km
Autonomia Combate: 467 km
Canhões
- 1x 30 mm GAU-8/A Gatling
Foguetes
- LAU-61/LAU-68 com 19× / 7× Hydra 70 mm
- LAU-5003 com 19× CRV7 70 mm
- LAU-10 com 4× 127 mm (5.0 in) Zuni rockets
Misseis Ar-Ar
- AIM-9 Sidewinder
Misseis Ar-Superfície
- AGM-65 Maverick
Bombas
- Mark 80
- Mark 77 incendiária ou Bombas de fragmentação BLU-1
- BLU-27/B Rockeye II
- Mk20
- BL-755 e CBU-52/58/71/87/89/97
- Paveway
- JDAM
- WCMD
Radares
- AN/AAS-35(V) Pave Penny laser tracker pod Head up display
- Estados Unidos da América
O A/OA-10 Thunderbolt II foi o primeiro avião norte-americano de combate produzido especialmente para apoio aéreo aproximado de forças terrestres. Esta aeronave de ataque ao solo tem uma excelente manobrabilidade a baixas altitudes e velocidades, constituindo uma plataforma de ataque com uma ótima confiabilidade, podendo atacar alvos terrestres como edifícios, carros de combate, infantaria ou outros veículos.
A inclusão do A-10 na frota aérea não foi bem acolhida pela Força Aérea dos Estados Unidos, que sempre apostou em bombardeiros de grande altitude e os caças de alta performance F-15 e F-16 e se mostrava determinada em delegar o apoio aéreo a helicópteros. O A-10 destina-se no entanto, para missões de baixa altitude, lentas, nomeadamente contra blindados soviéticos estacionados na Europa Oriental.
Este avião provou o seu mérito durante a Guerra do Golfo em 1991, destruindo mais de 1.000 blindados, 2.000 outros veículos militares, e 1.200 peças de artilharia. As baixas foram de apenas 5 aviões, um número bastante inferior ao estimado pelos militares.
Israel, Turquia, Coreia do Sul e Egito demonstraram interesse pelo A-10 mas, o único país a operá-lo são os EUA.
Em 1999 o A-10 volta a ser utilizado na Guerra do Kosovo, mais tarde durante a invasão do Afeganistão em 2001 desde a base em Bagram, incluindo a operação Anaconda em Março de 2002, e a Guerra do Iraque de 2003. Nesta última apenas foram utilizados sessenta unidades, sendo destruída apenas uma, perto de do Aeroporto Internacional de Bagdá, já no final da campanha.
O A-10 está projetado para permanecer ao serviço até 2028, quando será possivelmente substituído pelo F-35. Em 2005 a frota de A-10 irá dispor de atualizações ao nível do sistema de mira, ECM e da possibilidade de ser armado com bombas inteligentes. Porém, este avião pode permanecer ao serviço indefinidamente devido ao baixo custo e características únicas que o F-35 não poderá incluir, como o seu poderoso canhão e a baixa velocidade.
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