- Tripulantes: 1 (AMX), 2 (AMX-T)
- Comprimento: 13,23 m
- Envergadura: 8,87 m
- Altura: 4,55 m
- Peso vazio: 6 730 kg
- Peso carregado: 10 750 kg
- Peso máximo de descolagem: 13 000 kg
- Motor: 1 Turbofan Rolls-Royce Spey 807
- Velocidade máxima: 1 020 km/h
- Alcance: 3 330 km
- Teto de serviço: 13 000 metros
- 2 canhões de 30 mm DEFA 554
- 2 mísseis ar-ar AIM-9 Sidewinder ou MAA-1 Piranha nos trilhos das pontas das asas
- 3 800 kg de carga bélica em 5 pontos duros, incluindo bombas de emprego geral e bombas guiadas por laser, mísseis ar-superfície, foguetes e pods de reconhecimento.
- Brasil
- Itália
O AMX International AMX é um avião de combate aéreo e de ataque ao solo que foi desenvolvido em conjunto pela Itália e Brasil. O projeto foi iniciado no início da década de 1970, com o objetivo de desenvolver uma aeronave capaz de desempenhar missões de ataque aéreo tático e reconhecimento, eficazes tanto de dia quanto de noite, e que pudesse operar a partir de pistas não preparadas ou danificadas.
O nome "AMX" é uma abreviação que denota os países participantes do projeto: "A" para a Aermacchi da Itália, "M" para a Macchi também da Itália e "X", ou melhor, "10" em numeração romana, representando a Embraer do Brasil. A produção do AMX foi dividida entre as duas nações, com a Embraer construindo um terço das aeronaves e a Itália o restante.
A primeira aeronave voou em 15 de maio de 1984. A Força Aérea Brasileira (FAB) apelidou seu modelo de A-1, e a primeira entrega aconteceu em 1989. O AMX é capaz de realizar missões de ataque ao solo, bombardeio, apoio aéreo próximo, reconhecimento e interceptação aérea. Ele é equipado com um turborreator Rolls-Royce Spey, uma variedade de armas montadas em hardpoints sob as asas e fuselagem e avançados sistemas de navegação e tiro.
A versão brasileira, A-1, viu uso extensivo e variado na FAB. Participou de numerosos exercícios e operações, tanto domésticas quanto internacionais. A plataforma provou ser robusta, confiável e capaz de realizar uma variedade de missões. Embora o design seja de várias décadas atrás, modernizações e atualizações mantiveram a aeronave relevante. Entre 2007 e 2017, a FAB realizou um programa de modernização para atualizar seus A-1 com novos sistemas de aviónica, radar e armas, garantindo que eles permaneçam uma parte efetiva de sua frota.
Por outro lado, o AMX também viu uso na Força Aérea Italiana, onde desempenhou funções semelhantes às suas contrapartes brasileiras. A versão italiana foi usada em várias campanhas de combate, inclusive nos Balcãs e no Afeganistão.











Inicialmente, pensou-se que a opção mais prática para cumprir essa incumbência seria o fabrico sob licença de um modelo já operacional, como o norte-americano Northrop T-38 o, inclusive, o franco-britânico SEPECAT Jaguar, ainda em fase de desenvolvimento. No entanto, após o fracasso nas negociações para a produção deste avião, o Japão resolveu apostar num modelo próprio. As empresas Mitsubishi, Fuji e Kawasaki concorreram ao concurso, recaindo a escolha na primeira, em Setembro de 1967. A proposta vencedora foi concebida pela equipa de projetistas dirigida por Kenji Ikeda. O contrato também incluiu a Fuji como principal firma subcontratada. O voo inaugural do protótipo XT-2 teve lugar a 20 de Julho de 1971. Acabaram por produzir-se 90 exemplares de série com a designação Mitsubishi T-2. Entre estes, 28 não estavam armados e os 62 restantes tinham a equipa-lo um canhão JMIAI de 20 mm.




A versão francesa do Jaguar - um aparelho de treino avançado e de ataque ao solo não dispunha de radar, com as limitações operacionais que isso comportava. Quanto à versão GR Mk1 A da Royal Air Force, apresentava melhorias relativamente ao primeiro modelo. Deste modo, o sistema Marconi NAVWASS foi completado com o computador de bordo Marconi 920, um colimador HUD (head up display) Smiths, e um sistema de navegação inercial Ferranti FIN 1064, muito mais leve que o seu predecessor (menos 50 kg). A partir de Dezembro de 1983, os Jaguar britânicos foram progressivamente modificados até à versão Mk1 GR. Os Jaguar de ataque franceses, por seu lado, dispunham de uma aviónica menos avançada para missões contra alvos navais e terrestres, mas este defeito era compensado por uma grande capacidade de carga e pela possibilidade de poder instalar um armamento convencional, mísseis arfar, mísseis anti-radar e até armas nucleares. O último voo dos Jaguar franceses teve lugar em 2001 (foram substituídos pelos Rafale), enquanto os seus homólogos da RAF permaneceram em serviço até Dezembro de 2007.










O primeiro dos três protótipos a serem construídos, um Étendard IVM que havia sido modificado com o novo motor e alguns dos novos aviônicos, fez seu vôo inaugural em 28 de outubro de 1974. A intenção original da Marinha Francesa era encomendar um total de 100 Super Étendards, porém o pedido feito foi para 60 do novo modelo com opções para mais 20; mais cortes no orçamento e um aumento no preço por unidade da aeronave acabaram levando à compra de apenas 71 Super Étendards. A Dassault começou a fazer entregas desse tipo para a Marinha francesa em junho de 1978.
















