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AMX A-1

AMX A1
Características
  • Tripulantes: 1 (AMX), 2 (AMX-T)
  • Comprimento: 13,23 m
  • Envergadura: 8,87 m
  • Altura: 4,55 m
  • Peso vazio: 6 730 kg
  • Peso carregado: 10 750 kg
  • Peso máximo de descolagem: 13 000 kg
  • Motor: 1 Turbofan Rolls-Royce Spey 807
Desempenho
  • Velocidade máxima: 1 020 km/h
  • Alcance: 3 330 km
  • Teto de serviço: 13 000 metros
Armamento
  • 2 canhões de 30 mm DEFA 554
  • 2 mísseis ar-ar AIM-9 Sidewinder ou MAA-1 Piranha nos trilhos das pontas das asas
  • 3 800 kg de carga bélica em 5 pontos duros, incluindo bombas de emprego geral e bombas guiadas por laser, mísseis ar-superfície, foguetes e pods de reconhecimento.
  • Brasil
  • Itália
AMX A1
AMX A1
AMX A1
AMX A1
AMX A1
AMX A1
AMX A1

O AMX International AMX é um avião de combate aéreo e de ataque ao solo que foi desenvolvido em conjunto pela Itália e Brasil. O projeto foi iniciado no início da década de 1970, com o objetivo de desenvolver uma aeronave capaz de desempenhar missões de ataque aéreo tático e reconhecimento, eficazes tanto de dia quanto de noite, e que pudesse operar a partir de pistas não preparadas ou danificadas.

O nome "AMX" é uma abreviação que denota os países participantes do projeto: "A" para a Aermacchi da Itália, "M" para a Macchi também da Itália e "X", ou melhor, "10" em numeração romana, representando a Embraer do Brasil. A produção do AMX foi dividida entre as duas nações, com a Embraer construindo um terço das aeronaves e a Itália o restante.

A primeira aeronave voou em 15 de maio de 1984. A Força Aérea Brasileira (FAB) apelidou seu modelo de A-1, e a primeira entrega aconteceu em 1989. O AMX é capaz de realizar missões de ataque ao solo, bombardeio, apoio aéreo próximo, reconhecimento e interceptação aérea. Ele é equipado com um turborreator Rolls-Royce Spey, uma variedade de armas montadas em hardpoints sob as asas e fuselagem e avançados sistemas de navegação e tiro.

A versão brasileira, A-1, viu uso extensivo e variado na FAB. Participou de numerosos exercícios e operações, tanto domésticas quanto internacionais. A plataforma provou ser robusta, confiável e capaz de realizar uma variedade de missões. Embora o design seja de várias décadas atrás, modernizações e atualizações mantiveram a aeronave relevante. Entre 2007 e 2017, a FAB realizou um programa de modernização para atualizar seus A-1 com novos sistemas de aviónica, radar e armas, garantindo que eles permaneçam uma parte efetiva de sua frota.

Por outro lado, o AMX também viu uso na Força Aérea Italiana, onde desempenhou funções semelhantes às suas contrapartes brasileiras. A versão italiana foi usada em várias campanhas de combate, inclusive nos Balcãs e no Afeganistão.

Mitsubishi F-1

Mitsubishi F-1
Mitsubishi F-1
Características gerais
  • Tripulação: 1
  • Comprimento: 17,86 m
  • Envergadura: 7,88 m
  • Altura: 4,48 m
  • Área da asa: 21,17 m2
  • Peso bruto: 6 358 kg
  • Peso máximo de descolagem: 13 700 kg
  • Motor: 2 × Ishikawa-Harima TF40-801A afterburning turbofan engines, 22.8 kN (5,100 lbf) thrust each dry, 35.6 kN (8,000 lbf) with afterburner
Desempenho
  • Velocidade máxima: 1,700 km/h (1,100 mph, 920 kn) at 11,000 m
  • Alcance de combate: 556 km
  • Alcance da balsa: 2 600 km
  • Teto de serviço: 15 204 m
Armamento
  • Canhão: 1× 20 mm (0.787 in) JM61A1 Vulcan 6-barreled Gatling cannon
  • Hardpoints: 7
  • Foguetes: JLAU-3A 70 mm rocket pods, RL-7 70 mm rockets, RL-4 125 mm rockets
  • Mísseis:
    • Míssil ar-ar Mitsubishi AAM-1
    • Míssil ar-ar AIM-9 Sidewinder
  • Míssil anti-navio: Mitsubishi Type 80
  • Míssil anti-navio: Mitsubishi Type 93
  • Bombas: mk82 de 227 kg e M117 de 340 kg
Países Utilizadores:
  • Japão
Mitsubishi F-1

O Mitsubishi F-1 foi o primeiro caca a jacto desenvolvido totalmente no Japão depois da Segunda Guerra Mundial. Este jacto ficou a dever-se ao esforço conjunto da Mitsubishi Heavy Industries e da Fuji Heavy Industries.

Em meados dos anos 60, a Força Aérea de Autodefesa do Japão começou a estudar a possibilidade de poder contar com um jacto de dois lugares supersónico para instrução e treino que pudesse transformar-se numa versão de ataque a objetivos no solo.

Mitsubishi F-1 Inicialmente, pensou-se que a opção mais prática para cumprir essa incumbência seria o fabrico sob licença de um modelo já operacional, como o norte-americano Northrop T-38 o, inclusive, o franco-britânico SEPECAT Jaguar, ainda em fase de desenvolvimento. No entanto, após o fracasso nas negociações para a produção deste avião, o Japão resolveu apostar num modelo próprio. As empresas Mitsubishi, Fuji e Kawasaki concorreram ao concurso, recaindo a escolha na primeira, em Setembro de 1967. A proposta vencedora foi concebida pela equipa de projetistas dirigida por Kenji Ikeda. O contrato também incluiu a Fuji como principal firma subcontratada. O voo inaugural do protótipo XT-2 teve lugar a 20 de Julho de 1971. Acabaram por produzir-se 90 exemplares de série com a designação Mitsubishi T-2. Entre estes, 28 não estavam armados e os 62 restantes tinham a equipa-lo um canhão JMIAI de 20 mm.

Os custos demasiado altos do programa do T-2 quase acabaram com o desenvolvimento previsto da versão monolugar de ataque, mas, com alguma sorte, o cancelamento de outro programa para um novo avião de patrulha marítima disponibilizou os créditos necessários e, assim, em 1973, formalizou-se o contrato para o seu desenvolvimento.

Os segundo e terceiro protótipos do T-2 (FS-T2-Kai) foram modificados para adotarem uma configuração monolugar. O primeiro destes protótipos encetou os voos de ensaio a 3 de Junho de 1975. A divisão de ensaios da Força Aérea de Autodefesa do Japão, com base em Gifu, elaborou um programa de voos de evolução que se prolongou por um ano, e, assim que terminou, o denominado Mitsubishi F-1 foi considerado como operacional e a sua produção em série começou, com o primeiro aparelho fabricado a levantar voo a 16 de Junho de 1977. O novo aparelho apresentava umas linhas e dimensões semelhantes às do seu predecessor de dois lugares, mas cobriu-se o espaço traseiro da cabine com uma carenagem de acesso, deixando igualmente lugar a um compartimento para a aviônica dotada de um sistema de controlo de voo J/ASQ-1 da Mitsubishi Electric, um ordenador de carga ofensiva INS 6TNJ-F da Ferranti, um sistema de alerta radar e um subsistema de guiagem, cujas sensores se situavam na parte superior da deriva. O F-1 mantinha o sistema de rumo e altitude Lear Siegler 50110BL. do T-2, e além disso, incorporava um sistema de câmera. Finalmente, a partir de 1982, introduziu-se um novo equipamento de radar Mitsubishi J7AWG-12, compatível com o armamento mais moderno, cm substituição do radar telemétrico e de busca J/AWG-11

A célula foi reforçada e instalaram-se debaixo das asas uns suportes adicionais, elevando-se o seu número até um total de sete (com dois colocados nas extremidades das asas). Tanto o suporte da fuselagem como os dois interiores dos planos podiam transportar depósitos suplementares de combustível. O seu armamento compunha-se essencialmente de dois mísseis antinavio de Jongo alcance ASM-1 e ASM-2, equiparáveis no seu potencial ao AGM-84 Harpoon norte-americano ou 30 AM 39 Exocet francês. Além disso, o F-1 podia transportar uma ampla variedade de carga ofensiva, combinando pods de rockets com bombas de diversos tipos, tanto convencionais como guiados por infravermelhos. O míssil ar/ar de curto alcance AIM- Sidewinder, transportado nas calhas das extremidades subalares externas, davam ao F-1 a capacidade de desempenhar a sua função secundária de defesa aérea.

A produção total do F-1, fixa inicialmente em 160 aviões, ficou-se pelos 77 aparelhos por causa de cortes no orçamento. Foram todos entregues à Força Aérea de Autodefesa do Japão, até Março de 1987 O FI começou a sua atividade em Abril de 1978, ao substituir o veterano F-86 Sabre no 2° Hikotai (esquadrão) da 3. Kokudan (asa), com base em Misawa e, posteriormente, em outras unidades como o . Hikotai da mesma asa, co 6. Hikotai da 8. Kokudan com base em Tsuiki, na província de Fukoka.

Ao longo dos anos, o F-1 foi gradualmente substituído pelo mais moderno F2 (um modelo compartilhado entre o Japão e os Estados Unidos, baseado no F-16C/D), e também pelo F-4EJ Kai Phantom II. Prevê-se que os dois exemplares ainda em serviço sejam substituídos pelos F-2 nos próximos anos.


Fontes: Wikipedia

SEPECAT Jaguar GR Mk1

SEPECAT Jaguar GR Mk1
SEPECAT Jaguar GR Mk1
Características gerais
  • Tripulação: 1 (A e S); 2 (B e E)
  • Comprimento: 16,83 m (55 pés 3 pol.) (A e S) com pequenas variações dependendo da configuração do nariz; 17,53 m (57,5 pés) (B e E) com pequenas variações dependendo do tipo de sonda de nariz (AAR ou pitot)
  • Envergadura: 8,69 m (28 pés 6 pol.)
  • Altura: 4,89 m (16 pés 1 pol.)
  • Área da asa: 24,18 m2 (260,3 pés quadrados)
  • Proporção: 3,12
  • Peso vazio: 7.000 kg (15.432 lb) típico (dependente da variante e função)
  • Peso bruto: 10.954 kg (24.149 lb) de combustível interno completo e 120 rpg
  • Peso máximo de decolagem: 15.700 kg (34.613 lb) com estoques externos
  • Capacidade de combustível: 4.200 l (1.100 US gal; 920 imp gal) interno, com provisão para três tanques de queda de 1.200 l (320 US gal; 260 imp gal) em postes internos e centrais
  • Motor: 2 × Rolls-Royce Turbomeca Adour Mk.102 motores turbofan de pós-combustão, 22,75 kN (5.110 lbf) de empuxo cada seco, 32,5 kN (7.300 lbf) com pós-combustor
Desempenho
  • Velocidade máxima: 1.350 km/h (840 mph, 730 kn) Mach 1,1 ao nível do mar
    • 1.699 km/h (1.056 mph; 917 kn) Mach 1,6 a 11.000 m (36.000 pés)
  • Alcance de combate: 815 km (506 mi, 440 nmi) hi-lo-hi (combustível interno)
    • 575 km (357 mi; 310 nmi) lo-lo-lo (combustível interno)
    • 1.408 km (875 mi; 760 nmi) hi-lo-hi (com combustível externo)
    • 908 km (564 mi; 490 nmi) lo-lo-lo (com combustível externo)
  • Alcance da balsa: 1.902 km (1.182 mi, 1.027 nm) com tanques internos e externos completos
  • Teto de serviço: 14.000 m (46.000 pés)
  • limites de g: +8,6 (carga final +12)
  • Tempo até a altitude: 9.145 m (30.003 pés) em 1 minuto e 30 segundos
  • Carregamento da asa: 649,3 kg/m2 (133,0 lb/pés quadrados) máximo
  • Impulso / peso: Adour Mk.102: 0,422
Armamento
  • Armas: canhão DEFA calibre 2 × 30 mm (1.181 pol.) com até 150 tiros/arma
  • Hardpoints: 7 (4 × sob a asa, 2 × sobre a asa e 1 × linha central) com uma capacidade de 10.000 lb (4.500 kg)
  • Foguetes: 8 × cápsulas de foguete Matra com 18 × SNEB de 68 mm cada
  • Mísseis:
    • mísseis anti-radar AS.37 Martel ou
    • 2 × mísseis ar-ar AIM-9 Sidewinder em postes sobre as asas
  • Mísseis anti-radiação: DRDO Anti-Radiation Missile (Rudram-1) (Força Aérea Indiana)
  • Míssil anti-navio:
    • Arpão (Força Aérea Indiana)
    • Sea Eagle (míssil) (Força Aérea Indiana)
  • Munição guiada com precisão:
    • Arma antiaérea inteligente DRDO (Força Aérea Indiana)
    • Equipado apenas com aeronaves francesas: mísseis ar-ar 2 × AIM-9 Sidewinder em postes de popa
      • 2 × R550 mísseis ar-ar mágicos em postes sobre as asas, míssil ar-solo guiado por laser AS-30L
    • 1 × bomba nuclear AN-52
    • bombas:
      • várias bombas não guiadas ou guiadas a laser ou
      • 2 × bombas nucleares WE177A
    • Outros: pods de proteção ECM, pod de reconhecimento, pod ATLIS de mira a laser/eletro-óptico, tanques de queda externos para maior alcance/tempo de espera.
    • Radar: EL/M-2052, como parte do programa de atualização DARIN III da Força Aérea Indiana (IAF).
    Países Utilizadores:
    • India
    • Equador
    • França
    • Nigéria
    • Oman
    • Reino Unido
    SEPECAT Jaguar GR Mk1
    SEPECAT Jaguar GR Mk1
    SEPECAT Jaguar GR Mk1

    Este avião apareceu em princípios dos anos 60, como uma resposta à necessidade do Reino Unido e da França de renovarem as suas frotas de instrução e treino e de ataque ligeiro. A RAF queria substituir os seus Folland Gnat e Hawker Hunter T.7 por um avião de treino supersónico, enquanto a Armée de l'Air se mostrou interessada num avião de treino subsonico , com capacidades de ataque ao solo, para substituir os seus Fouga Magister, T-33 e Dassault Mystére IV. Em Maio de 1965, os dois países assinaram um acordo para construírem em conjunto um avião de combate dotado de uma asa de geometria variável - um projeto que acabou por ser abandonado porque a França preferiu desenvolver o Mirage F.1 e o Super Étendard.

    O avião de treino concebido na base do Breguet Br.121 retomaria a sua configuração geral e, sobretudo, o seu engenhoso trem de aterragem. As diretivas britânicas impuseram uma asa mais delgada, uma capacidade acrescida de combustível, motores mais potentes e alterações na aviónica. Os dois construtores - Breguet e British Aircraft Corporation - criaram uma filial comum, a SEPECAT, encarregue de conceber e produzir em série o futuro avião, enquanto a Rolls-Royce e a Turbomeca ficaram com o encargo de conceber o motor Adour com pós-combustão.

    O primeiro protótipo - denominado Jaguar – realizou o seu primeiro voo em Setembro de 1968. Tratava-se de um avião de metal, robusto e relativamente pequeno. A sua asa alta denunciava uma fecha de 40° e estava equipada com flaps de bordo de ataque de fenda para melhorarem a manobrabilidade em combate aéreo. A parte superior do extradorso apresentava wing fences para guiarem o escoamento do ar e evitarem a sua dispersão pelos bordos marginais. Mais tarde, estas fences foram usadas para se instalarem pontos de ataque de mísseis. A fuselagem comportava painéis de tipo alveolar em redor da cabina de pilotagem para lhe reforçar a estrutura, e painéis estratificados noutros lugares. A secção traseira da fuselagem, e também as empenagens verticais e horizontais, apresentavam uma certa semelhança com as do McDonnell F-4 Phantom, em particular os bocais de exaustão dos motores Rolls-Royce/Turbomeca Adour Mk 102.

    SEPECAT Jaguar GR Mk1 A versão francesa do Jaguar - um aparelho de treino avançado e de ataque ao solo não dispunha de radar, com as limitações operacionais que isso comportava. Quanto à versão GR Mk1 A da Royal Air Force, apresentava melhorias relativamente ao primeiro modelo. Deste modo, o sistema Marconi NAVWASS foi completado com o computador de bordo Marconi 920, um colimador HUD (head up display) Smiths, e um sistema de navegação inercial Ferranti FIN 1064, muito mais leve que o seu predecessor (menos 50 kg). A partir de Dezembro de 1983, os Jaguar britânicos foram progressivamente modificados até à versão Mk1 GR. Os Jaguar de ataque franceses, por seu lado, dispunham de uma aviónica menos avançada para missões contra alvos navais e terrestres, mas este defeito era compensado por uma grande capacidade de carga e pela possibilidade de poder instalar um armamento convencional, mísseis arfar, mísseis anti-radar e até armas nucleares. O último voo dos Jaguar franceses teve lugar em 2001 (foram substituídos pelos Rafale), enquanto os seus homólogos da RAF permaneceram em serviço até Dezembro de 2007.

    O Jaguar também foi exportado. No entanto, apesar do aumento do número de pontos de ataque (num total de 7), teve pouco sucesso comercial. Só quatro países o compraram: a Nigéria, o Oman, o Equador e a India.

    Os Jaguar franceses com base em Dakar (Senegal) foram os primeiros a estrearem-se em combate (em 1977, na Mauritânia, contra as tropas sarauís da Frente Polisário). No entanto, a sua intervenção mais importante teve lugar em 1981 no Chade, no quadro de apoio que a França concedeu à sua antiga colónia, confrontada com as forças rebeldes apoiadas pela Líbia (Operações Manta e Épervier).

    Nenhum dos Jaguar exportados chegou a participar na série de conflitos de finais do século xxi. Assim, na altura dos breves confrontos entre o Equador e o Peru (conflito de Cenepa, em 1995), e entre a Índia e o Paquistão (conflito de Kargil, em 1999), não se utilizaram Jaguar nas operações. Só as forças aéreas da França e da Grã-Bretanha intervieram em conflitos mais importantes.

    Os Jaguar da RAF e da Armée de l'Air foram massivamente utilizados na Guerra do Golfo. Os aparelhos britânicos participaram em ataques ao solo, equipados com rockets de 70 mm e bombas de fragmentação GBU-87. Também cumpriram missões de reconhecimento e atacaram algumas unidades navais iraquianas. Quanto aos franceses, equipados com um armamento convencional para missões de apoio de proximidade, também efetuaram missões de bombardeamentos táticos muito mais precisos, graças às naceles de deteção de alvos ATLIS Thompson CSF, que guiavam os mísseis Aérospatiale AS.30L. Os Jaguar franceses e britânicos envolvidos na Guerra do Golfo realizaram mais de 1000 saídas de combate sem sofrerem baixas, a não ser alguns impactos de projéteis antiaéreos.

    Os Jaguar da RAF também participaram em diversas missões de combate nos céus da ex-Jugoslavia, enquanto os aviões da Armée de l'Air francesa combateram no conflito do Kosovo (1998-1999), em missões de controlo no âmbito do mandato da ONU.


    Fontes: Wikipedia

SEPECAT Jaguar GR Mk1

SEPECAT Jaguar GR Mk1
SEPECAT Jaguar GR Mk1
Características gerais
  • Tripulação: 1 (A e S); 2 (B e E)
  • Comprimento: 16,83 m (55 pés 3 pol.) (A e S) com pequenas variações dependendo da configuração do nariz; 17,53 m (57,5 pés) (B e E) com pequenas variações dependendo do tipo de sonda de nariz (AAR ou pitot)
  • Envergadura: 8,69 m (28 pés 6 pol.)
  • Altura: 4,89 m (16 pés 1 pol.)
  • Área da asa: 24,18 m2 (260,3 pés quadrados)
  • Proporção: 3,12
  • Peso vazio: 7.000 kg (15.432 lb) típico (dependente da variante e função)
  • Peso bruto: 10.954 kg (24.149 lb) de combustível interno completo e 120 rpg
  • Peso máximo de decolagem: 15.700 kg (34.613 lb) com estoques externos
  • Capacidade de combustível: 4.200 l (1.100 US gal; 920 imp gal) interno, com provisão para três tanques de queda de 1.200 l (320 US gal; 260 imp gal) em postes internos e centrais
  • Motor: 2 × Rolls-Royce Turbomeca Adour Mk.102 motores turbofan de pós-combustão, 22,75 kN (5.110 lbf) de empuxo cada seco, 32,5 kN (7.300 lbf) com pós-combustor
Desempenho
  • Velocidade máxima: 1.350 km/h (840 mph, 730 kn) Mach 1,1 ao nível do mar
    • 1.699 km/h (1.056 mph; 917 kn) Mach 1,6 a 11.000 m (36.000 pés)
  • Alcance de combate: 815 km (506 mi, 440 nmi) hi-lo-hi (combustível interno)
    • 575 km (357 mi; 310 nmi) lo-lo-lo (combustível interno)
    • 1.408 km (875 mi; 760 nmi) hi-lo-hi (com combustível externo)
    • 908 km (564 mi; 490 nmi) lo-lo-lo (com combustível externo)
  • Alcance da balsa: 1.902 km (1.182 mi, 1.027 nm) com tanques internos e externos completos
  • Teto de serviço: 14.000 m (46.000 pés)
  • limites de g: +8,6 (carga final +12)
  • Tempo até a altitude: 9.145 m (30.003 pés) em 1 minuto e 30 segundos
  • Carregamento da asa: 649,3 kg/m2 (133,0 lb/pés quadrados) máximo
  • Impulso / peso: Adour Mk.102: 0,422
Armamento
  • Armas: canhão DEFA calibre 2 × 30 mm (1.181 pol.) com até 150 tiros/arma
  • Hardpoints: 7 (4 × sob a asa, 2 × sobre a asa e 1 × linha central) com uma capacidade de 10.000 lb (4.500 kg)
  • Foguetes: 8 × cápsulas de foguete Matra com 18 × SNEB de 68 mm cada
  • Mísseis:
    • mísseis anti-radar AS.37 Martel ou
    • 2 × mísseis ar-ar AIM-9 Sidewinder em postes sobre as asas
  • Mísseis anti-radiação: DRDO Anti-Radiation Missile (Rudram-1) (Força Aérea Indiana)
  • Míssil anti-navio:
    • Arpão (Força Aérea Indiana)
    • Sea Eagle (míssil) (Força Aérea Indiana)
  • Munição guiada com precisão:
    • Arma antiaérea inteligente DRDO (Força Aérea Indiana)
    • Equipado apenas com aeronaves francesas: mísseis ar-ar 2 × AIM-9 Sidewinder em postes de popa
      • 2 × R550 mísseis ar-ar mágicos em postes sobre as asas, míssil ar-solo guiado por laser AS-30L
    • 1 × bomba nuclear AN-52
    • bombas:
      • várias bombas não guiadas ou guiadas a laser ou
      • 2 × bombas nucleares WE177A
    • Outros: pods de proteção ECM, pod de reconhecimento, pod ATLIS de mira a laser/eletro-óptico, tanques de queda externos para maior alcance/tempo de espera.
    • Radar: EL/M-2052, como parte do programa de atualização DARIN III da Força Aérea Indiana (IAF).
    Países Utilizadores:
    • India
    • Equador
    • França
    • Nigéria
    • Oman
    • Reino Unido
    SEPECAT Jaguar GR Mk1
    SEPECAT Jaguar GR Mk1
    SEPECAT Jaguar GR Mk1

    Este avião apareceu em princípios dos anos 60, como uma resposta à necessidade do Reino Unido e da França de renovarem as suas frotas de instrução e treino e de ataque ligeiro. A RAF queria substituir os seus Folland Gnat e Hawker Hunter T.7 por um avião de treino supersónico, enquanto a Armée de l'Air se mostrou interessada num avião de treino subsonico , com capacidades de ataque ao solo, para substituir os seus Fouga Magister, T-33 e Dassault Mystére IV. Em Maio de 1965, os dois países assinaram um acordo para construírem em conjunto um avião de combate dotado de uma asa de geometria variável - um projeto que acabou por ser abandonado porque a França preferiu desenvolver o Mirage F.1 e o Super Étendard.

    O avião de treino concebido na base do Breguet Br.121 retomaria a sua configuração geral e, sobretudo, o seu engenhoso trem de aterragem. As diretivas britânicas impuseram uma asa mais delgada, uma capacidade acrescida de combustível, motores mais potentes e alterações na aviónica. Os dois construtores - Breguet e British Aircraft Corporation - criaram uma filial comum, a SEPECAT, encarregue de conceber e produzir em série o futuro avião, enquanto a Rolls-Royce e a Turbomeca ficaram com o encargo de conceber o motor Adour com pós-combustão.

    O primeiro protótipo - denominado Jaguar – realizou o seu primeiro voo em Setembro de 1968. Tratava-se de um avião de metal, robusto e relativamente pequeno. A sua asa alta denunciava uma fecha de 40° e estava equipada com flaps de bordo de ataque de fenda para melhorarem a manobrabilidade em combate aéreo. A parte superior do extradorso apresentava wing fences para guiarem o escoamento do ar e evitarem a sua dispersão pelos bordos marginais. Mais tarde, estas fences foram usadas para se instalarem pontos de ataque de mísseis. A fuselagem comportava painéis de tipo alveolar em redor da cabina de pilotagem para lhe reforçar a estrutura, e painéis estratificados noutros lugares. A secção traseira da fuselagem, e também as empenagens verticais e horizontais, apresentavam uma certa semelhança com as do McDonnell F-4 Phantom, em particular os bocais de exaustão dos motores Rolls-Royce/Turbomeca Adour Mk 102.

    SEPECAT Jaguar GR Mk1 A versão francesa do Jaguar - um aparelho de treino avançado e de ataque ao solo não dispunha de radar, com as limitações operacionais que isso comportava. Quanto à versão GR Mk1 A da Royal Air Force, apresentava melhorias relativamente ao primeiro modelo. Deste modo, o sistema Marconi NAVWASS foi completado com o computador de bordo Marconi 920, um colimador HUD (head up display) Smiths, e um sistema de navegação inercial Ferranti FIN 1064, muito mais leve que o seu predecessor (menos 50 kg). A partir de Dezembro de 1983, os Jaguar britânicos foram progressivamente modificados até à versão Mk1 GR. Os Jaguar de ataque franceses, por seu lado, dispunham de uma aviónica menos avançada para missões contra alvos navais e terrestres, mas este defeito era compensado por uma grande capacidade de carga e pela possibilidade de poder instalar um armamento convencional, mísseis arfar, mísseis anti-radar e até armas nucleares. O último voo dos Jaguar franceses teve lugar em 2001 (foram substituídos pelos Rafale), enquanto os seus homólogos da RAF permaneceram em serviço até Dezembro de 2007.

    O Jaguar também foi exportado. No entanto, apesar do aumento do número de pontos de ataque (num total de 7), teve pouco sucesso comercial. Só quatro países o compraram: a Nigéria, o Oman, o Equador e a India.

    Os Jaguar franceses com base em Dakar (Senegal) foram os primeiros a estrearem-se em combate (em 1977, na Mauritânia, contra as tropas sarauís da Frente Polisário). No entanto, a sua intervenção mais importante teve lugar em 1981 no Chade, no quadro de apoio que a França concedeu à sua antiga colónia, confrontada com as forças rebeldes apoiadas pela Líbia (Operações Manta e Épervier).

    Nenhum dos Jaguar exportados chegou a participar na série de conflitos de finais do século xxi. Assim, na altura dos breves confrontos entre o Equador e o Peru (conflito de Cenepa, em 1995), e entre a Índia e o Paquistão (conflito de Kargil, em 1999), não se utilizaram Jaguar nas operações. Só as forças aéreas da França e da Grã-Bretanha intervieram em conflitos mais importantes.

    Os Jaguar da RAF e da Armée de l'Air foram massivamente utilizados na Guerra do Golfo. Os aparelhos britânicos participaram em ataques ao solo, equipados com rockets de 70 mm e bombas de fragmentação GBU-87. Também cumpriram missões de reconhecimento e atacaram algumas unidades navais iraquianas. Quanto aos franceses, equipados com um armamento convencional para missões de apoio de proximidade, também efetuaram missões de bombardeamentos táticos muito mais precisos, graças às naceles de deteção de alvos ATLIS Thompson CSF, que guiavam os mísseis Aérospatiale AS.30L. Os Jaguar franceses e britânicos envolvidos na Guerra do Golfo realizaram mais de 1000 saídas de combate sem sofrerem baixas, a não ser alguns impactos de projéteis antiaéreos.

    Os Jaguar da RAF também participaram em diversas missões de combate nos céus da ex-Jugoslavia, enquanto os aviões da Armée de l'Air francesa combateram no conflito do Kosovo (1998-1999), em missões de controlo no âmbito do mandato da ONU.


    Fontes: Wikipedia
    Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

Dassault-Breguet Super Étendard

Dassault-Breguet Super Étendard
Dassault-Breguet Super Étendard
Dassault-Breguet Super Étendard
Características gerais
  • Tripulação: 1
  • Comprimento: 14,31 m (46 pés 11 pol.)
  • Envergadura: 9,6 m (31 pés 6 pol.)
  • Altura: 3,86 m (12 pés 8 pol.)
  • Área da asa: 28,4 m2 (306 pés quadrados)
  • Peso vazio: 6.500 kg (14.330 lb)
  • Peso máximo de decolagem: 12.000 kg (26.455 lb)
  • Central de força: 1 × turbojato Snecma Atar 8K-50, empuxo de 49 kN (11.000 lbf)
Desempenho
  • Velocidade máxima: 1.205 km / h (749 mph, 651 kn)
  • Alcance: 1.820 km (1.130 mi, 980 nm)
  • Alcance de combate: 850 km (530 mi, 460 nm) com um míssil AM39 Exocet em um pilão de asa e um tanque de lançamento no poste oposto, perfil hi-lo-hi
  • Teto de serviço: 13.700 m (44.900 pés)
  • Taxa de subida: 100 m / s (20.000 pés / min)
  • Carregamento da asa: 423 kg / m2 (87 lb / pés quadrados)
  • Empuxo / peso: 0,42
Armamento
  • Armas: canhões DEFA 552 2 × 30 mm (1,18 pol.) Com 125 tiros por arma
  • Hardpoints: 4 × sob as asas e 2 × sob a fuselagem com capacidade máxima de 2.100 kg (4.600 lb)
  • Foguetes: cápsulas de foguete 4 × Matra com foguetes 18 × SNEB de 68 mm cada
  • Mísseis:
    • 1 × AM-39 Exocet míssil anti-envio
    • 1 × míssil nuclear Air-Sol Moyenne Portée
    • 2 × AS-30L
    • 2 × Matra Magic míssil ar-ar
  • Bombas: bombas convencionais não guiadas ou guiadas a laser, provisão para bomba nuclear de queda livre 1 × AN-52, provisão para pod de reabastecimento aéreo
Países Utilizadores:
  • França
  • Argentina
  • Iraque
Dassault-Breguet Super Étendard
Dassault-Breguet Super Étendard

O Super Étendard é um desenvolvimento do Étendard IVM anterior, desenvolvido na década de 1950. O Étendard IVM deveria ter sido originalmente substituído por uma versão naval do SEPECAT Jaguar, denominado Jaguar M; no entanto, o projeto Jaguar M foi paralisado por uma combinação de problemas políticos e questões experimentadas durante as implantações de teste a bordo de transportadoras. Especificamente, o Jaguar M tinha sofrido problemas de manuseio ao voar com um único motor e um tempo de resposta do acelerador pobre que dificultou o pouso de volta em um porta-aviões após uma falha de motor. Em 1973, todo o trabalho de desenvolvimento do Jaguar M foi formalmente cancelado pelo governo francês.

Houve várias propostas de aeronaves para substituir o Jaguar M, incluindo o LTV A-7 Corsair II e o Douglas A-4 Skyhawk. A Dassault mexeu com o governo francês e produziu sua própria proposta para atender à exigência. De acordo com Bill Gunston e Peter Gilchrist, a Dassault teve um papel significativo no cancelamento do Jaguar M com o objetivo de criar uma vaga para sua própria proposta - o Super Étendard. O Super Étendard era essencialmente uma versão melhorada do existente Étendard IVM, equipado com um motor mais potente, uma nova asa e aviônicos aprimorados. A Dassault vendeu seu avião como único candidato 100% francês e mais barato do que outras opções, pois utilizou tecnologia moderna já utilizada nos aviões Dassault existentes. A proposta do Super Étendard da Dassault foi aceita pela Marinha Francesa em 1973, levando a uma série de protótipos sendo rapidamente montados.

Super ÉtendardO primeiro dos três protótipos a serem construídos, um Étendard IVM que havia sido modificado com o novo motor e alguns dos novos aviônicos, fez seu vôo inaugural em 28 de outubro de 1974. A intenção original da Marinha Francesa era encomendar um total de 100 Super Étendards, porém o pedido feito foi para 60 do novo modelo com opções para mais 20; mais cortes no orçamento e um aumento no preço por unidade da aeronave acabaram levando à compra de apenas 71 Super Étendards. A Dassault começou a fazer entregas desse tipo para a Marinha francesa em junho de 1978.

No primeiro ano de produção, 15 Super Étendards foram produzidos para a Marinha Francesa, permitindo a formação do primeiro esquadrão em 1979. A Dassault produziu a aeronave a uma taxa aproximada de dois por mês.

A Marinha Argentina era o único cliente de exportação. A Argentina fez um pedido de 14 aeronaves para atender aos requisitos de um novo caça capaz que pudesse operar em seu único porta-aviões. Em 1983, toda a atividade fabril foi concluída, a última entrega para a Marinha Francesa ocorreu naquele ano.

O Super Étendard é uma aeronave pequena, monomotor, de asa média, com uma estrutura toda em metal. Ambas as asas e o plano de cauda são varridos, com as asas dobráveis ​​tendo um retorno de cerca de 45 graus, enquanto a aeronave é movida por um turbojato SNECMA Atar 8K-50 sem pós-combustão com uma classificação de 49 kN (11.025 lbf). Seu desempenho não era muito melhor do que o Étendard IV, mas seus aviônicos melhoraram significativamente.

A principal nova arma do Super Étendard foi o míssil antinavio francês, o Aérospatiale AM39 Exocet. A aeronave possuía um radar Thomson-CSF Agave que, entre outras funções, foi essencial para o lançamento do míssil Exocet. Um dos principais avanços técnicos do Super Étendard foi seu computador central UAT-40 de bordo; isso gerenciava a maioria dos sistemas de missão crítica, integrando dados e funções de navegação, informações e exibição de radar e alvos e controles de armas.

Na década de 1990, modificações e atualizações significativas foram feitas no tipo, incluindo um computador UAT-90 atualizado e um novo radar Thomson-CSF Anemone que fornecia quase o dobro do alcance do radar Agave anterior. Outras atualizações neste momento incluíram uma cabine extensivamente redesenhada com controles HOTAS, e trabalho de extensão de vida da fuselagem foi realizado; um total de 48 aeronaves recebeu essas atualizações, a uma taxa de 15 por ano. Durante a década de 2000, outras melhorias incluíram capacidade de ECM de autodefesa significativamente melhorada para evitar melhor detecção e ataques inimigos, compatibilidade da cabine com óculos de visão noturna, um novo sistema de dados inerciais integrando parcialmente o GPS e compatibilidade com o pod designador Damocles Laser.

O Super Étendard também poderia implantar armas nucleares táticas; inicialmente eram bombas de gravidade não guiadas apenas; no entanto, durante a década de 1990, o Super Étendard foi amplamente atualizado, permitindo a implantação do Air-Sol Moyenne Portée, um míssil nuclear impulsionado por ramjet lançado pelo ar. A aeronave também foi reformada com a capacidade de operar uma variedade de bombas guiadas a laser e, para permitir que o tipo substituísse o aposentado Étendard IV na missão de reconhecimento, o Super Étendard foi equipado para transportar também um pod de reconhecimento especializado. No entanto, a aeronave é incapaz de realizar pousos navais sem lançar munições não utilizadas.


Fontes:
Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II

Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
País Origem: EStados Unidos da América
Construtor: Fairchild Republic
Função: Aeronave de ataque ao solo, suporte e observador de linha de frente
Peso Vazio: 7.500 kg
Peso máximo/descolagem: 17.000kg
Comprimento: 16,26m
Envergadura: 17,53m
Altura: 4,47m
Numero de suportes p/ armas: 11
Tripulação / passageiros: 1
Motor: 2 x turbofans General Electric TF34-GE-100A
Velocidade Máxima: 833 km/h
Velocidade Cruzeiro: 560 km/h
Altitude máxima: 13.700 m
Autonomia: 4.150 km
Autonomia Combate: 467 km

Canhões
- 1x 30 mm GAU-8/A Gatling
Foguetes
- LAU-61/LAU-68 com 19× / 7× Hydra 70 mm
- LAU-5003 com 19× CRV7 70 mm
- LAU-10 com 4× 127 mm (5.0 in) Zuni rockets
Misseis Ar-Ar
- AIM-9 Sidewinder
Misseis Ar-Superfície
- AGM-65 Maverick
Bombas
- Mark 80
- Mark 77 incendiária ou Bombas de fragmentação BLU-1
- BLU-27/B Rockeye II
- Mk20
- BL-755 e CBU-52/58/71/87/89/97
- Paveway
- JDAM
- WCMD
Radares
- AN/AAS-35(V) Pave Penny laser tracker pod Head up display

  • Estados Unidos da América
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II

O A/OA-10 Thunderbolt II foi o primeiro avião norte-americano de combate produzido especialmente para apoio aéreo aproximado de forças terrestres. Esta aeronave de ataque ao solo tem uma excelente manobrabilidade a baixas altitudes e velocidades, constituindo uma plataforma de ataque com uma ótima confiabilidade, podendo atacar alvos terrestres como edifícios, carros de combate, infantaria ou outros veículos.

A inclusão do A-10 na frota aérea não foi bem acolhida pela Força Aérea dos Estados Unidos, que sempre apostou em bombardeiros de grande altitude e os caças de alta performance F-15 e F-16 e se mostrava determinada em delegar o apoio aéreo a helicópteros. O A-10 destina-se no entanto, para missões de baixa altitude, lentas, nomeadamente contra blindados soviéticos estacionados na Europa Oriental.

Fairchild Republic A-10 Thunderbolt IIEste avião provou o seu mérito durante a Guerra do Golfo em 1991, destruindo mais de 1.000 blindados, 2.000 outros veículos militares, e 1.200 peças de artilharia. As baixas foram de apenas 5 aviões, um número bastante inferior ao estimado pelos militares.

Israel, Turquia, Coreia do Sul e Egito demonstraram interesse pelo A-10 mas, o único país a operá-lo são os EUA.

Em 1999 o A-10 volta a ser utilizado na Guerra do Kosovo, mais tarde durante a invasão do Afeganistão em 2001 desde a base em Bagram, incluindo a operação Anaconda em Março de 2002, e a Guerra do Iraque de 2003. Nesta última apenas foram utilizados sessenta unidades, sendo destruída apenas uma, perto de do Aeroporto Internacional de Bagdá, já no final da campanha.

O A-10 está projetado para permanecer ao serviço até 2028, quando será possivelmente substituído pelo F-35. Em 2005 a frota de A-10 irá dispor de atualizações ao nível do sistema de mira, ECM e da possibilidade de ser armado com bombas inteligentes. Porém, este avião pode permanecer ao serviço indefinidamente devido ao baixo custo e características únicas que o F-35 não poderá incluir, como o seu poderoso canhão e a baixa velocidade.


Fontes:
Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)

McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)
McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)
McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)
País Origem: Estados Unidos da América
Construtor: McDonell Douglas
Função: Caça Bombardeiro
Peso Vazio: 5.800 kg
Peso máximo/descolagem: 11.600 kg
Comprimento: 12,59m
Envergadura: 8,38m
Altura: 4,57m
Numero de suportes p/ armas: 5
Tripulação / passageiros: 1
Motor: Turbinas Pratt & Whitney J52-P-8B.
Velocidade Máxima: 1.100 km/h (0,9 Mach)
Altitude máxima: 14.000 m
Autonomia Combate: 1.867 km

Canhões
- 2 canhões Mk. 12 de 20mm
Misseis Ar-Ar
- AIM-9H Sidewinder
Misseis Ar-Superfície
- 2× AGM-12 Bullpup
- 2× AGM-45 Shrike anti-radiation missile
- 2× AGM-62 Walleye TV-guided glide bomb
- 2× AGM-65 Maverick
Bombas
- 6× Rockeye-II Mark 20 Cluster Bomb Unit (CBU)
- 6× Rockeye Mark 7/APAM-59 CBU
- Mark 80 series of unguided bombs (including 3 kg and 14 kg practice bombs)
- B43 nuclear bomb
- B57 nuclear bomb
- B61 nuclear bomb
Rockets
- 4× LAU-10 rocket pods (cada com 4× 127 mm Mk 32 Zuni rockets)
Sensores
- Bendix AN/APN-141 Low altitude radar altimeter (refitted to C and E, standard in the F)
- Stewart-Warner AN/APQ-145 Mapping & Ranging radar (mounted on A-4F, also found on A-4E/N/S/SU)
- UHF AN/ARC-159
- VHF AN/ARC-114
- RAD/ALT AN/APN-194
- TACAN AN/ARN-118
- ILS/VOR AN/ARA-63 / AN/ARN-14
- CHAFF AN/ALE-39

- IFF AN/APX-72
- RADAR AN/APG-53-A
- Secure Comm AN/KY28/58
- Countermeasures AN/ALQ-126
- Countermeasures AN/ALQ-162
- HUD AN/AVQ-24
- Navigational Computer AN/ASN-41

  • Brasil
  • Estados Unidos da América
  • Argentina
  • Indonésia
  • Israel
  • Kuwait
  • Malásia
  • Nova Zelândia
  • Singapura
McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)
McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)

Os Skyhawk brasileiros ficam sediados na Base Aérea Naval de São Pedro Aldeia (BAeNSPA), são operados pelo Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (Esquadrão VF-1) e operavam embarcados no NAe São Paulo.

Devido à demora da decisão na concorrência da Índia, a Dassault anunciou o fechamento da linha de produção do Mirage 2000. Com o novo programa aberto com o nome de FX-2 para a compra inicial de 36 caças, o concorrente francês passou a ser o ; o governo decidiu comprar 12 caças Mirage 2000 B/C usados da França, a fim de solucionar provisoriamente a defasagem aérea brasileira enquanto não concluía o FX-2.

A 5 de setembro de 1998 chegou ao Porto do Forno, no município de Arraial do Cabo-RJ, o Navio Mercante de bandeira liberiana Clipper Ipanema trazendo a bordo 23 aeronaves A-4 Skyhawk de fabrico norte-americano, adquiridas pela Marinha do Brasil junto ao governo do Kuwait.McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)

As 23 aeronaves Skyhawk receberam no Brasil a denominação de AF-1 (para a versão com um assento – monoplace) e AF-1A (para a versão de treinamento com dois assentos – biplace), vindo a compor o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque, cuja cerimónia de ativação se deu em 02 de outubro de 1998 na Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia. Dentre as atribuições das aeronaves destacavam-se o seu emprego na defesa aérea de forças navais, e, para tal, foram embarcadas no Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais, e, posteriormente, no Navio-Aeródromo São Paulo.

Na época de sua aquisição pela Marinha do Brasil, o Skyhawk era um dos caças aeronavais de maior sucesso no mundo, tendo sido utilizados na Primeira Guerra do Golfo e constituindo equipamento de primeira linha de diversos países, como Argentina, Cingapura e Nova Zelândia, sendo também empregado de maneira restrita pelos Estados Unidos. Durante 27 anos, várias de suas versões foram produzidas e somente em 1994 foi retirado de uso nas unidades de elite da Marinha dos Estados Unidos. Os Skyhawks adquiridos para a Aviação Naval brasileira tinham reduzido número de horas de voo (em média de 1.700 horas).

Em 15 de abril de 2009, a Embraer e a Marinha do Brasil assinaram um contrato de $ 106 milhões para modernização de nove AF-1 e três AF-1A. Até 2019, apenas cinco aeronaves foram modernizadas.

No dia 21/10/2019 Um caça AF-1 monoposto da Marinha do Brasil sofreu um acidente na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.


Fontes:
Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II

Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
País Origem: EStados Unidos da América
Construtor: Fairchild Republic
Função: Aeronave de ataque ao solo, suporte e observador de linha de frente
Peso Vazio: 7.500 kg
Peso máximo/descolagem: 17.000kg
Comprimento: 16,26m
Envergadura: 17,53m
Altura: 4,47m
Numero de suportes p/ armas: 11
Tripulação / passageiros: 1
Motor: 2 x turbofans General Electric TF34-GE-100A
Velocidade Máxima: 833 km/h
Velocidade Cruzeiro: 560 km/h
Altitude máxima: 13.700 m
Autonomia: 4.150 km
Autonomia Combate: 467 km

Canhões
- 1x 30 mm GAU-8/A Gatling
Foguetes
- LAU-61/LAU-68 com 19× / 7× Hydra 70 mm
- LAU-5003 com 19× CRV7 70 mm
- LAU-10 com 4× 127 mm (5.0 in) Zuni rockets
Misseis Ar-Ar
- AIM-9 Sidewinder
Misseis Ar-Superfície
- AGM-65 Maverick
Bombas
- Mark 80
- Mark 77 incendiária ou Bombas de fragmentação BLU-1
- BLU-27/B Rockeye II
- Mk20
- BL-755 e CBU-52/58/71/87/89/97
- Paveway
- JDAM
- WCMD
Radares
- AN/AAS-35(V) Pave Penny laser tracker pod Head up display

  • Estados Unidos da América
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II

O A/OA-10 Thunderbolt II foi o primeiro avião norte-americano de combate produzido especialmente para apoio aéreo aproximado de forças terrestres. Esta aeronave de ataque ao solo tem uma excelente manobrabilidade a baixas altitudes e velocidades, constituindo uma plataforma de ataque com uma ótima confiabilidade, podendo atacar alvos terrestres como edifícios, carros de combate, infantaria ou outros veículos.

A inclusão do A-10 na frota aérea não foi bem acolhida pela Força Aérea dos Estados Unidos, que sempre apostou em bombardeiros de grande altitude e os caças de alta performance F-15 e F-16 e se mostrava determinada em delegar o apoio aéreo a helicópteros. O A-10 destina-se no entanto, para missões de baixa altitude, lentas, nomeadamente contra blindados soviéticos estacionados na Europa Oriental.

Fairchild Republic A-10 Thunderbolt IIEste avião provou o seu mérito durante a Guerra do Golfo em 1991, destruindo mais de 1.000 blindados, 2.000 outros veículos militares, e 1.200 peças de artilharia. As baixas foram de apenas 5 aviões, um número bastante inferior ao estimado pelos militares.

Israel, Turquia, Coreia do Sul e Egito demonstraram interesse pelo A-10 mas, o único país a operá-lo são os EUA.

Em 1999 o A-10 volta a ser utilizado na Guerra do Kosovo, mais tarde durante a invasão do Afeganistão em 2001 desde a base em Bagram, incluindo a operação Anaconda em Março de 2002, e a Guerra do Iraque de 2003. Nesta última apenas foram utilizados sessenta unidades, sendo destruída apenas uma, perto de do Aeroporto Internacional de Bagdá, já no final da campanha.

O A-10 está projetado para permanecer ao serviço até 2028, quando será possivelmente substituído pelo F-35. Em 2005 a frota de A-10 irá dispor de atualizações ao nível do sistema de mira, ECM e da possibilidade de ser armado com bombas inteligentes. Porém, este avião pode permanecer ao serviço indefinidamente devido ao baixo custo e características únicas que o F-35 não poderá incluir, como o seu poderoso canhão e a baixa velocidade.


Fontes:
Wikipedia