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CASA C-101 Aviojet

CASA C-101 Aviojet
CASA C-101 Aviojet
CASA C-101 Aviojet
  • Tripulação: 2
  • Comprimento: 12,5 m (41 pés 0 pol.)
  • Envergadura: 10,6 m (34 pés 9 pol.)
  • Altura: 4,25 m (13 pés 11 pol.)
  • Área da asa: 20 m2
  • Proporção: 5,6
  • Aerofólio: Norcasa 15 (15%)
  • Powerplant: 1 × Honeywell TFE731-5-1J motor turbofan, 19,13 kN (4.300 lbf) de empuxo
  • Reserva de força militar (MPR): 20,91 kN (4.700 lbf)
Desempenho
  • Velocidade máxima: 769 km/h (478 mph, 415 kn) a 4.500 kg (9.921 lb) ao nível do mar
    • 806 km/h (501 mph; 435 kn) a 6.100 m (20.013 pés)
    • 834 km/h (518 mph; 450 kn) a 4.575 m (15.010 pés) em MPR
  • Velocidade de cruzeiro: 656 km/h (408 mph, 354 kn) / M0,6 a 9.145 m (30.003 pés)
  • Velocidade de desbloqueio: 213 km/h (132 mph; 115 kn)
  • Velocidade de toque: 176 km/h (109 mph; 95 kn)
  • Velocidade de estol: 183 km/h (114 mph, 99 kn) com flaps para cima
    • 164 km/h (102 mph; 89 kn) com flaps para baixo
  • Nunca exceda a velocidade: 834 km/h (518 mph, 450 kn) / M0,8 a 4.500 kg (9.921 lb)
  • Alcance de combate: 519 km (322 mi, 280 nmi) interdição lo-lo-lo típica, com 4 bombas de 250 kg (551 lb) e 1 canhão de 30 mm (1,181 pol.)
    • CAS lo-lo-lo típico 370 km (230 mi) com 4 lançadores de foguetes e 1 canhão de 30 mm (1,181 pol.)
    • CAS lo-lo-lo típico de 315 km (196 mi) com 4 lançadores de foguetes mais 2 bombas de 125 kg (276 lb) e 1 canhão de 30 mm (1,181 pol.)
    • CAS lo-lo-lo típico de 602 km (374 mi) com 2x AGM-65 Maverick e 1 canhão de 30 mm (1,181 pol.)
    • ECM típico 611 km (380 mi)
    • Phot / recce típico 964 km (599 mi)
  • Alcance da balsa: 2.000 km (1.200 mi, 1.100 nmi) com reserva de 30 minutos
  • Resistência: patrulha armada típica - 3 horas e 30 minutos
    • missão de treinamento típica 1 hora e 10 minutos
    • resistência máxima 7 horas
  • Teto de serviço: 12.800 m (42.000 pés)
  • limites de g: +7,5 -3,9 a 4.500 kg (9.921 lb)
    • +5,5 -1 a 6.300 kg (13.889 lb)
  • Taxa de subida: 24,9 m / s (4.900 pés / min) (normal)
    • 101,67 m (334 pés) (MPR)
  • Impulso / peso: 0,322
  • Corrida de decolagem: 560 m (1.837 pés)
  • Corrida de pouso de 15 m (49 pés): 800 m (2.625 pés)
Armamento
  • Armas:
    • canhão DEFA 1x 30 mm (1,181 pol.) ou
    • 2 metralhadoras M3 de 12,7 mm (0,500 pol.) em cápsulas destacáveis ​​sob a fuselagem dianteira
  • Mísseis:
    • 2 - Rafael Shafrir (A-36 'Toqui') mísseis ar-ar
  • bombas:
    • Pods descartáveis até 2.220 kg (4.894 lb) em 6 postes sob as asas
  • Espanha
  • Honduras
  • Chile
  • Jordânia
CASA C-101 Aviojet
CASA C-101 Aviojet

Nos anos 70, a força aérea espanhola dispunha de uma frota de aviões de instrução e treino obsoleta, constituída sobretudo por aparelhos Hispano A-200 e A-220 e Lockheed T-32A de fabrico americano. A necessidade de a renovar levou as autoridades oficiais a contatar a empresa Construcciones Aeronáuticas, SA (CASA) cujas origens remontam a 1923 e que possuem uma vasta experiência no domínio da conceção e da construção aeronáuticas. Partindo da ideia de construir uma máquina o mais económica possível, o gabinete de estudos desta firma estudou a praticabilidade deste projeto a partir do Verão de 1974. A 10 de Janeiro de 1975, o conselho de ministros aprovou as conclusões Ministério do Ar, que visavam realizar, colma estimativa para 1980-1990, um aparelho de instrução e treino básico e avançado que fosse ao mesmo tempo económico e de manutenção fácil, manobrável em todas as altitudes, de fraco consumo específico e com uma utilização grande flexibilidade.

A 16 de Setembro desse ano, assinou-se um contrato relativo à conceção e construção de maquetas funcionais destinadas a serem estudadas em túneis de vento, ao fabrico de duas células para testes estáticos e de resistência e à produção de quatro protótipos para ensaios de VOO. A CASA escolheu a empresa alemã Messerschmitt-Bölkow-Blohm, que se encarregou de realizar a estrutura da parte traseira da fuselagem, e a firma norte-americana Northrop, que se incumbiu da conceção das tomadas de ar do reator e das asas. Paralelamente, a companhia espanhola, ao ponderar numa solução para a propulsão do aparelho, interessou-se por vários motores: dois modelos de reatores de fluxo duplo (Larzac 04 e Garret TFE-731) e dois estandardizados (GE 185-4A e Rolls-Royce Viper 540). Estes últimos foram postos de parte por causa do seu preço e consumo elevados. A CASA acabou por se decidir pelo TFE-731, já que o SNECMA Larzac 04 apresentava um impulsa menor e o dobro do consumo. Os prazos de desenvolvimento calculados eram breves, dada a boa conjuntura comercial. Os testes no túnel de vento. realizados em Espanha, França e Gra-Bretanha, assim como os testes estáticos e os que diziam respeito ao funcionamento dos equipamentos foram satisfatórios. E tanto assim foi que, a 28 de Maio de 1977. o protótipo P.1 (XE-25-01) foi apresentado ao público na fábrica de Getafe. Um mês depois, o avião efetuou o seu voo inaugural, com o tenente-coronel Gabriel de la Cruz aos comandos.

CASA C-101 AviojetO programa de ensaios do P.i recaiu sobre as qualidades de voo e sistemas do aparelho. A 30 de Setembro de 1977, experimentou. -se o P.2, com sistemas mais avançados e equipamentos destinados a registar os dados de voo e os relativos ao funcionamento do reator. O P.3, por seu lado, descolou pela primeira vez a 26 de Janeiro de 1978 com, tal como acontecia no P-2, seis pontos de ataque sob as asas que possibilitaram os testes de capacidade de transporte de carga ofensiva do novo avião. Quanto ao protótipo P.4, que se apresentou já como uma máquina de pré-série, voou pela primeira vez apenas três meses depois, a 17 de Abril, terminando o programa de ensaios. Ao longo dos testes de voo, o construtor acrescentou uma série de modificações e melhoramentos ao avião, que foram mais tarde aplicados aos aparelhos de série: extensão do bordo de ataque das asas ou a finalização da configuração do travão aerodinâmico. Em finais de 1978, o Instituto Nacional de Técnicas Aerospaciais (INTA) concedeu ao novo aparelho, que recebeu a designação C-101 Aviojet (E-25 Mirlo, na sua denominação militar), o seu certificado de homologação (com o número 50/78/1). O Aviojet foi depois apresentado nos salões da aeronáutica e do espaço de Bourget e Farnborough, onde efetuou diversas demonstrações diante das delegações espanholas e estrangeiras.

A 17 de Março de 1980, o C-101 entrou em serviço na força aérea espanhola assim que os quatro primeiros exemplares de série foram entregues ao Esquadrão 793 da Escola do Ar de San Javier (Múrcia). A 23 de Outubro de 1981, foi a vez de o receber o Grupo 41, instalado na base de Saragoça. A partir de então, o avião foi utilizado na instrução básica, no segundo dos três ciclos que abrangem a formação dos pilotos militares espanhóis. O seu papel não ficou reduzido a esta função. O Aviojet, com efeito, também serviu para a pilotagem elementar e avançada no âmbito dos voos subsónicos. O seu cockpit, equipado com dois assentos ejetáveis Martin Baker Mk.10L zero-zero, oferecia um excelente campo visual. Também dispunha de uma boa autonomia, de cerca de 7 horas, só com o seu combustível interno, sem recorrer a depósitos suplementares. Além disso, pode dotar-se de uma grande variedade de equipamentos, como aparelhos fotográficos, dispositivos de contramedidas eletrónicas, um iluminador laser ou canhões de 30 mm nas nacelas.

No total, deixaram as linhas de montagem 143 unidades do C-101. Além da versão espanhola C-IOIEB, criou-se um modelo para exportação, o C-101BB, com um reator ligeiramente mais potente e uma maior capacidade de carga. A força aérea chilena adquiriu uma dúzia de aparelhos deste tipo, que ali servem com a designação T-36 Falcón, e forneceram-se outros quatro às Honduras. A variedade especializada de ataque ligeiro C-101CC apareceu em Novembro de 1983, por sugestão da força aérea chilena, que recebeu 23 unidades, todos – menos o primeiro – montados sob licença no Chile pela ENAER. O C-101CC tem um maior raio de ação e um reator mais potente, além de algumas modificações como a integração de um novo sistema de condução de tiro e de navegação, um ecrã frontal digital e a capacidade para transportar mísseis ar/ar Shafrir 2. A Jordânia comprou 16 exemplares, que são utilizados pelo seu centro de formação da força aérea, na base de King Hussein. Finalmente, em 1985, realizou-se a variante C-IOIDD, com uma aviónica melhorada, com vista à participação num concurso de aviões de instrução e treino básicos organizado pela força aérea dos Estados Unidos. O aparelho, contudo, não foi selecionado.


Fontes: Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

Dassault-Breguet Super Étendard

Dassault-Breguet Super Étendard
Dassault-Breguet Super Étendard
Dassault-Breguet Super Étendard
Características gerais
  • Tripulação: 1
  • Comprimento: 14,31 m (46 pés 11 pol.)
  • Envergadura: 9,6 m (31 pés 6 pol.)
  • Altura: 3,86 m (12 pés 8 pol.)
  • Área da asa: 28,4 m2 (306 pés quadrados)
  • Peso vazio: 6.500 kg (14.330 lb)
  • Peso máximo de decolagem: 12.000 kg (26.455 lb)
  • Central de força: 1 × turbojato Snecma Atar 8K-50, empuxo de 49 kN (11.000 lbf)
Desempenho
  • Velocidade máxima: 1.205 km / h (749 mph, 651 kn)
  • Alcance: 1.820 km (1.130 mi, 980 nm)
  • Alcance de combate: 850 km (530 mi, 460 nm) com um míssil AM39 Exocet em um pilão de asa e um tanque de lançamento no poste oposto, perfil hi-lo-hi
  • Teto de serviço: 13.700 m (44.900 pés)
  • Taxa de subida: 100 m / s (20.000 pés / min)
  • Carregamento da asa: 423 kg / m2 (87 lb / pés quadrados)
  • Empuxo / peso: 0,42
Armamento
  • Armas: canhões DEFA 552 2 × 30 mm (1,18 pol.) Com 125 tiros por arma
  • Hardpoints: 4 × sob as asas e 2 × sob a fuselagem com capacidade máxima de 2.100 kg (4.600 lb)
  • Foguetes: cápsulas de foguete 4 × Matra com foguetes 18 × SNEB de 68 mm cada
  • Mísseis:
    • 1 × AM-39 Exocet míssil anti-envio
    • 1 × míssil nuclear Air-Sol Moyenne Portée
    • 2 × AS-30L
    • 2 × Matra Magic míssil ar-ar
  • Bombas: bombas convencionais não guiadas ou guiadas a laser, provisão para bomba nuclear de queda livre 1 × AN-52, provisão para pod de reabastecimento aéreo
Países Utilizadores:
  • França
  • Argentina
  • Iraque
Dassault-Breguet Super Étendard
Dassault-Breguet Super Étendard

O Super Étendard é um desenvolvimento do Étendard IVM anterior, desenvolvido na década de 1950. O Étendard IVM deveria ter sido originalmente substituído por uma versão naval do SEPECAT Jaguar, denominado Jaguar M; no entanto, o projeto Jaguar M foi paralisado por uma combinação de problemas políticos e questões experimentadas durante as implantações de teste a bordo de transportadoras. Especificamente, o Jaguar M tinha sofrido problemas de manuseio ao voar com um único motor e um tempo de resposta do acelerador pobre que dificultou o pouso de volta em um porta-aviões após uma falha de motor. Em 1973, todo o trabalho de desenvolvimento do Jaguar M foi formalmente cancelado pelo governo francês.

Houve várias propostas de aeronaves para substituir o Jaguar M, incluindo o LTV A-7 Corsair II e o Douglas A-4 Skyhawk. A Dassault mexeu com o governo francês e produziu sua própria proposta para atender à exigência. De acordo com Bill Gunston e Peter Gilchrist, a Dassault teve um papel significativo no cancelamento do Jaguar M com o objetivo de criar uma vaga para sua própria proposta - o Super Étendard. O Super Étendard era essencialmente uma versão melhorada do existente Étendard IVM, equipado com um motor mais potente, uma nova asa e aviônicos aprimorados. A Dassault vendeu seu avião como único candidato 100% francês e mais barato do que outras opções, pois utilizou tecnologia moderna já utilizada nos aviões Dassault existentes. A proposta do Super Étendard da Dassault foi aceita pela Marinha Francesa em 1973, levando a uma série de protótipos sendo rapidamente montados.

Super ÉtendardO primeiro dos três protótipos a serem construídos, um Étendard IVM que havia sido modificado com o novo motor e alguns dos novos aviônicos, fez seu vôo inaugural em 28 de outubro de 1974. A intenção original da Marinha Francesa era encomendar um total de 100 Super Étendards, porém o pedido feito foi para 60 do novo modelo com opções para mais 20; mais cortes no orçamento e um aumento no preço por unidade da aeronave acabaram levando à compra de apenas 71 Super Étendards. A Dassault começou a fazer entregas desse tipo para a Marinha francesa em junho de 1978.

No primeiro ano de produção, 15 Super Étendards foram produzidos para a Marinha Francesa, permitindo a formação do primeiro esquadrão em 1979. A Dassault produziu a aeronave a uma taxa aproximada de dois por mês.

A Marinha Argentina era o único cliente de exportação. A Argentina fez um pedido de 14 aeronaves para atender aos requisitos de um novo caça capaz que pudesse operar em seu único porta-aviões. Em 1983, toda a atividade fabril foi concluída, a última entrega para a Marinha Francesa ocorreu naquele ano.

O Super Étendard é uma aeronave pequena, monomotor, de asa média, com uma estrutura toda em metal. Ambas as asas e o plano de cauda são varridos, com as asas dobráveis ​​tendo um retorno de cerca de 45 graus, enquanto a aeronave é movida por um turbojato SNECMA Atar 8K-50 sem pós-combustão com uma classificação de 49 kN (11.025 lbf). Seu desempenho não era muito melhor do que o Étendard IV, mas seus aviônicos melhoraram significativamente.

A principal nova arma do Super Étendard foi o míssil antinavio francês, o Aérospatiale AM39 Exocet. A aeronave possuía um radar Thomson-CSF Agave que, entre outras funções, foi essencial para o lançamento do míssil Exocet. Um dos principais avanços técnicos do Super Étendard foi seu computador central UAT-40 de bordo; isso gerenciava a maioria dos sistemas de missão crítica, integrando dados e funções de navegação, informações e exibição de radar e alvos e controles de armas.

Na década de 1990, modificações e atualizações significativas foram feitas no tipo, incluindo um computador UAT-90 atualizado e um novo radar Thomson-CSF Anemone que fornecia quase o dobro do alcance do radar Agave anterior. Outras atualizações neste momento incluíram uma cabine extensivamente redesenhada com controles HOTAS, e trabalho de extensão de vida da fuselagem foi realizado; um total de 48 aeronaves recebeu essas atualizações, a uma taxa de 15 por ano. Durante a década de 2000, outras melhorias incluíram capacidade de ECM de autodefesa significativamente melhorada para evitar melhor detecção e ataques inimigos, compatibilidade da cabine com óculos de visão noturna, um novo sistema de dados inerciais integrando parcialmente o GPS e compatibilidade com o pod designador Damocles Laser.

O Super Étendard também poderia implantar armas nucleares táticas; inicialmente eram bombas de gravidade não guiadas apenas; no entanto, durante a década de 1990, o Super Étendard foi amplamente atualizado, permitindo a implantação do Air-Sol Moyenne Portée, um míssil nuclear impulsionado por ramjet lançado pelo ar. A aeronave também foi reformada com a capacidade de operar uma variedade de bombas guiadas a laser e, para permitir que o tipo substituísse o aposentado Étendard IV na missão de reconhecimento, o Super Étendard foi equipado para transportar também um pod de reconhecimento especializado. No entanto, a aeronave é incapaz de realizar pousos navais sem lançar munições não utilizadas.


Fontes:
Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

De Havilland Sea Vixen FAW.2

De Havilland Sea Vixen FAW.2
De Havilland Sea Vixen FAW.2
Características Gerais
  • Tripulação: 2
  • Comprimento: 55 pés 7 pol. (16,94 m)
  • Envergadura: 51 pés 0 pol. (15,54 m)
  • Altura: 10 pés 9 pol. (3,28 m)
  • Área da asa: 648 pés quadrados (60,2 m2)
  • Aerofólio: EC1040
  • Peso vazio: 27.950 lb (12.678 kg)
  • Peso bruto: 41.575 lb (18.858 kg)
  • Peso máximo de decolagem: 46.750 lb (21.205 kg)
  • Motor: 2 × motores turbojato Rolls-Royce Avon 208, 11.000 lbf (49 kN) de empuxo cada
Desempenho
  • Velocidade máxima: 690 mph (1.110 km/h, 600 kn)
  • Velocidade máxima: Mach 0,91
  • Alcance: 790 mi (1.270 km, 690 nm) em internos
  • Teto de serviço: 48.000 pés (15.000 m)
  • Taxa de subida: 9.000 pés/min (46 m / s)
  • Carregamento da asa: 64,2 lb/pés quadrados (313 kg/m2)
  • Impulso / peso: 0,54
Armamento
  • Hardpoints: 6 com disposições para transportar combinações de:
  • Foguetes: 4 foguetes Matra com 18 foguetes SNEB de 68 mm cada ou 4 foguetes com 24 ou 32 foguetes Microcell de 2 polegadas cada ou 4 6 foguetes de 3 polegadas 24 no total
  • Mísseis: 4 mísseis ar-ar Red Top ou Firestreak, 2 mísseis ar-solo AGM-12 Bullpup
  • Bombas: 1 bomba nuclear de queda livre Red Beard ou quatro bombas convencionais de 500 lb (227 kg) ou duas de 1.000 lb (454 kg).
Aviônica
  • Radar de interceptação aérea GEC AI.18
De Havilland Sea Vixen FAW.2
De Havilland Sea Vixen FAW.2

O Sea Vixen é o melhor exemplo de um caça a jato prometedor que viu a sua carreira arruinada por causa de um desenvolvimento apressado. Quando, finalmente, o aparelho atingiu a sua maturidade operacional, o interesse virou-se para outros modelos, capazes de voar a uma velocidade duas vezes superior à do som.

De Havilland Sea VixenA origem deste avião de dois lugares remonta a 1946 quando, sod a designação GH.110, a firma De Havilland desenvolveu um caça a jato todo-o-tempo propulsionado por dois motores Rolls-Royce Avon com um impulso de 3400kgf cada. Este grupo propulsor deveria permitir-lhe atingir o voo supersónico, mas unicamente ao efetuar um ligeiro voo picado. O seu armamento compunha-se de quatro canhões Hispano de 20mm, ou então de dois canhões rotativos Aden de 30mm.

A 6 de Setembro de 1952, durante uma demonstração de voo no festival aéreo de Farnborough, o protótipo esmagou-se no solo, morreram os dois pilotos e 29 espetadores e outros 60 ficaram feridos. Foi um golpe dramático para o programa, para a empresa e para as autoridades responsáveis, em última análise, pela segurança do evento. Atribuiu-se a causa do acidente a uma falha na conceção da longarina principal das asas. Assim, o segundo protótipo WG240 teve de sujeitar-se a uma série de modificações. Reforçou-se a estrutura da asa e instalou-se na cauda dupla um estabilizador horizontal. Apesar de bons resultados nos ensaios do segundo protótipo, o trauma causado pelo acidente pesou provavelmente na decisão da RAF que, em Outubro desse ano, decidiu escolher o Gloster Javelin para as missões de caça noturna.

Como o Sea Venom não podia ser uma solução de longo prazo, FAA (a aeronaval britânica) interessou-se novamente pelo DH.110. A versão naval do DH110(N) tinha um nariz mais volumoso (para acolher o radar GE AI.18), asas dobráveis, um trem de aterragem reforçado e um gancho de aterragem. A De Havilland construiu um terceiro protótipo, o XF828, dotado de asas fixas e de um trem de aterragem clássico. O primeiro modelo da série, chamado Sea Vixen Fighter All Weather (FAW)1, efetuou o seu voo inaugural a 20 de Março de 1957.

Em Julho de 1959, a primeira unidade a receber o aparelho foi 892th Squadron da FAA, que embarcou em Março de 1960 no porta-aviões HMS Ark Royal. Os pilotos apreciaram as prestações notáveis do novo aparelho, nomeadamente a sua velocidade de ascensão e o seu teto de serviço, muito superiores aos do Sea Venom. O aparelho, muito maneável para o seu tamanho, também tinha um grande raio de ação. O Sea Vixen foi o primeiro avião de combate armado em exclusivo com mísseis. Dispunha de quatro mísseis De Havilland Blue Jay/Firestreak de guiagem infravermelha, fixos debaixo das asas e, sob a fuselagem, dois contentores amovíveis de 28 rockets Microcell de 50,8mm. O aparelho também podia transportar dois depósitos de combustível externos, graças aos quatros suportes que possuía debaixo das asas. Saíram da fábrica 119 unidades do FAW.1. Dois melhoramentos principais caracterizavam a versão FAW.2: modificaram-se as vigas da cauda para aumentar a capacidade de combustível e, a partir de então, o aparelho passou a poder disparar o míssil ar-ar Red Top. O primeiro voo do protótipo da versão FAW.2 teve lugar a 1 de Junho de 1962, e as entregas do aparelho à FAA decorreramde 1964 a 1966. Foram construídos 29 exemplares deste modelo e converteram-se 67 unidades do FAW.1 em FAW.2.

O Sea Vixen nunca entrou em combate, mas não deixou de participar em missões de defesa dos interesses ingleses em diversas partes do mundo, principalmente em ações ligadas à descolonização do império Britânico. Foi retirado de serviço em 1972, e progressivamente substituído pelo avião de combate norte-americano F-4 Phantom II. A carreira deste aparelho foi duramente ensombrada pelo grande número de acidentes durante a sua vida operacional, um silenciado durante muito tempo pelas autoridades britâncias. Com efeito, a Royal Navy perdeu pelo menos 55 aparelhos em acidentes, com 30 mortes e 21 em que morreram os dois membros da tripulação. Um total de 51 mortos, um número considerável para um aparelho utilizado unicamente em tempos de paz.


Fontes:
Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

Dassault Rafale C

Dassault Rafale C
Dassault Rafale C
Dassault Rafale C
País Origem: França
Construtor: Dassault Aviation
Função: Aeronave polivalente
Peso Vazio: 9.500 kg (C), 9.770 kg (B), 10.196 kg (M)
Peso máximo/descolagem: 24.500 kg (C/D), 22.200 kg (M)
Comprimento: 15,27m
Envergadura: 10,80m
Altura: 5,34m
Numero de suportes p/ armas: 14
Tripulação / passageiros: 1/2
Motor: 2 × Snecma M88-2 turbofan
Velocidade Máxima: 2 223 km/h
Altitude máxima: 16.800 m
Autonomia: 2.800 km

Canhões
- 1x 30 mm GIAT 30/719B
Misseis Ar-Ar
- MICA IR / EM ou
- Magic II e no futuro
- MBDA Meteor
Ar-Superfície
- MBDA Apache
- SCALP EG
- AASM
- GBU-12 Paveway II
- AM 39 Exocet
- ASMP-A míssil nuclear
Radares
- Radar Thales RBE2
- Thales SPECTRA sistema de guerra eletrônica.
- Thales / SAGEM OSF (Optronique Secteur Frontal) busca de infravermelhos e sistema de trilha.

  • França
  • Egito
  • Catar
  • Índia
  • Grécia
Dassault Rafale C
Dassault Rafale C
Dassault Rafale C
Dassault Rafale C

Dassault Rafale é um caça polivalente de propulsão dupla e asa delta, considerado de geração 4+. Projetado na década de 80 para substituir todos os Mirage 2000 da força aérea francesa, e também produzido também para a marinha francesa, para operar no porta-aviões Charles de Gaulle.

Dassault RafaleEm meados da década de 1970, tanto a Força Aérea Francesa (Armée de l'Air) quanto a Marinha (Aeronavale) tinham necessidade (da Marinha, sendo um pouco mais urgente) de encontrar uma nova geração de caças (principalmente para substituir o Jaguar SEPECAT e o F-8 Crusader e as suas necessidades eram suficientemente semelhantes para serem unidas num único projeto. Em 1983, a França adjudicou a Dassault um contrato para dois aviões de combate experimental (Avion de Combat eXpérimental - ACX). A Alemanha, França, Itália, Espanha e Reino Unido acordaram em desenvolver conjuntamente um novo caça no início de 1980. No entanto, a discordância sobre o tamanho do caça e liderança do projeto levou a França e outras nações a se dividirem em 1985. A França desenvolveu sem outras parcerias o Rafale, enquanto as outras nações envolvidas desenvolveram o caça que seria nomeado de Eurofighter Typhoon, o qual se beneficiou do envolvimento de várias nações em seu projeto, construção e que, em virtude disso, tem alcançado um número superior de encomendas quando comparado ao caça francês.

O Rafale A foi lançado na década de 80 e fez seu voo inaugural em 4 de julho de 1986. O motor SNECMA M88 estava sendo desenvolvido e não foi considerado suficientemente maduro para os ensaios iniciais do programa, de modo que o caça voou com o General Electric F404-GE-400 turbofan pós-combustão, usado no F/A-18 Hornet.

O Rafale foi utilizado em combate na Líbia, no Mali, no Iraque e na Síria.


Fontes:
Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II

Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
País Origem: EStados Unidos da América
Construtor: Fairchild Republic
Função: Aeronave de ataque ao solo, suporte e observador de linha de frente
Peso Vazio: 7.500 kg
Peso máximo/descolagem: 17.000kg
Comprimento: 16,26m
Envergadura: 17,53m
Altura: 4,47m
Numero de suportes p/ armas: 11
Tripulação / passageiros: 1
Motor: 2 x turbofans General Electric TF34-GE-100A
Velocidade Máxima: 833 km/h
Velocidade Cruzeiro: 560 km/h
Altitude máxima: 13.700 m
Autonomia: 4.150 km
Autonomia Combate: 467 km

Canhões
- 1x 30 mm GAU-8/A Gatling
Foguetes
- LAU-61/LAU-68 com 19× / 7× Hydra 70 mm
- LAU-5003 com 19× CRV7 70 mm
- LAU-10 com 4× 127 mm (5.0 in) Zuni rockets
Misseis Ar-Ar
- AIM-9 Sidewinder
Misseis Ar-Superfície
- AGM-65 Maverick
Bombas
- Mark 80
- Mark 77 incendiária ou Bombas de fragmentação BLU-1
- BLU-27/B Rockeye II
- Mk20
- BL-755 e CBU-52/58/71/87/89/97
- Paveway
- JDAM
- WCMD
Radares
- AN/AAS-35(V) Pave Penny laser tracker pod Head up display

  • Estados Unidos da América
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II

O A/OA-10 Thunderbolt II foi o primeiro avião norte-americano de combate produzido especialmente para apoio aéreo aproximado de forças terrestres. Esta aeronave de ataque ao solo tem uma excelente manobrabilidade a baixas altitudes e velocidades, constituindo uma plataforma de ataque com uma ótima confiabilidade, podendo atacar alvos terrestres como edifícios, carros de combate, infantaria ou outros veículos.

A inclusão do A-10 na frota aérea não foi bem acolhida pela Força Aérea dos Estados Unidos, que sempre apostou em bombardeiros de grande altitude e os caças de alta performance F-15 e F-16 e se mostrava determinada em delegar o apoio aéreo a helicópteros. O A-10 destina-se no entanto, para missões de baixa altitude, lentas, nomeadamente contra blindados soviéticos estacionados na Europa Oriental.

Fairchild Republic A-10 Thunderbolt IIEste avião provou o seu mérito durante a Guerra do Golfo em 1991, destruindo mais de 1.000 blindados, 2.000 outros veículos militares, e 1.200 peças de artilharia. As baixas foram de apenas 5 aviões, um número bastante inferior ao estimado pelos militares.

Israel, Turquia, Coreia do Sul e Egito demonstraram interesse pelo A-10 mas, o único país a operá-lo são os EUA.

Em 1999 o A-10 volta a ser utilizado na Guerra do Kosovo, mais tarde durante a invasão do Afeganistão em 2001 desde a base em Bagram, incluindo a operação Anaconda em Março de 2002, e a Guerra do Iraque de 2003. Nesta última apenas foram utilizados sessenta unidades, sendo destruída apenas uma, perto de do Aeroporto Internacional de Bagdá, já no final da campanha.

O A-10 está projetado para permanecer ao serviço até 2028, quando será possivelmente substituído pelo F-35. Em 2005 a frota de A-10 irá dispor de atualizações ao nível do sistema de mira, ECM e da possibilidade de ser armado com bombas inteligentes. Porém, este avião pode permanecer ao serviço indefinidamente devido ao baixo custo e características únicas que o F-35 não poderá incluir, como o seu poderoso canhão e a baixa velocidade.


Fontes:
Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)

McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)
McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)
McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)
País Origem: Estados Unidos da América
Construtor: McDonell Douglas
Função: Caça Bombardeiro
Peso Vazio: 5.800 kg
Peso máximo/descolagem: 11.600 kg
Comprimento: 12,59m
Envergadura: 8,38m
Altura: 4,57m
Numero de suportes p/ armas: 5
Tripulação / passageiros: 1
Motor: Turbinas Pratt & Whitney J52-P-8B.
Velocidade Máxima: 1.100 km/h (0,9 Mach)
Altitude máxima: 14.000 m
Autonomia Combate: 1.867 km

Canhões
- 2 canhões Mk. 12 de 20mm
Misseis Ar-Ar
- AIM-9H Sidewinder
Misseis Ar-Superfície
- 2× AGM-12 Bullpup
- 2× AGM-45 Shrike anti-radiation missile
- 2× AGM-62 Walleye TV-guided glide bomb
- 2× AGM-65 Maverick
Bombas
- 6× Rockeye-II Mark 20 Cluster Bomb Unit (CBU)
- 6× Rockeye Mark 7/APAM-59 CBU
- Mark 80 series of unguided bombs (including 3 kg and 14 kg practice bombs)
- B43 nuclear bomb
- B57 nuclear bomb
- B61 nuclear bomb
Rockets
- 4× LAU-10 rocket pods (cada com 4× 127 mm Mk 32 Zuni rockets)
Sensores
- Bendix AN/APN-141 Low altitude radar altimeter (refitted to C and E, standard in the F)
- Stewart-Warner AN/APQ-145 Mapping & Ranging radar (mounted on A-4F, also found on A-4E/N/S/SU)
- UHF AN/ARC-159
- VHF AN/ARC-114
- RAD/ALT AN/APN-194
- TACAN AN/ARN-118
- ILS/VOR AN/ARA-63 / AN/ARN-14
- CHAFF AN/ALE-39

- IFF AN/APX-72
- RADAR AN/APG-53-A
- Secure Comm AN/KY28/58
- Countermeasures AN/ALQ-126
- Countermeasures AN/ALQ-162
- HUD AN/AVQ-24
- Navigational Computer AN/ASN-41

  • Brasil
  • Estados Unidos da América
  • Argentina
  • Indonésia
  • Israel
  • Kuwait
  • Malásia
  • Nova Zelândia
  • Singapura
McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)
McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)

Os Skyhawk brasileiros ficam sediados na Base Aérea Naval de São Pedro Aldeia (BAeNSPA), são operados pelo Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (Esquadrão VF-1) e operavam embarcados no NAe São Paulo.

Devido à demora da decisão na concorrência da Índia, a Dassault anunciou o fechamento da linha de produção do Mirage 2000. Com o novo programa aberto com o nome de FX-2 para a compra inicial de 36 caças, o concorrente francês passou a ser o ; o governo decidiu comprar 12 caças Mirage 2000 B/C usados da França, a fim de solucionar provisoriamente a defasagem aérea brasileira enquanto não concluía o FX-2.

A 5 de setembro de 1998 chegou ao Porto do Forno, no município de Arraial do Cabo-RJ, o Navio Mercante de bandeira liberiana Clipper Ipanema trazendo a bordo 23 aeronaves A-4 Skyhawk de fabrico norte-americano, adquiridas pela Marinha do Brasil junto ao governo do Kuwait.McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (AF-1)

As 23 aeronaves Skyhawk receberam no Brasil a denominação de AF-1 (para a versão com um assento – monoplace) e AF-1A (para a versão de treinamento com dois assentos – biplace), vindo a compor o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque, cuja cerimónia de ativação se deu em 02 de outubro de 1998 na Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia. Dentre as atribuições das aeronaves destacavam-se o seu emprego na defesa aérea de forças navais, e, para tal, foram embarcadas no Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais, e, posteriormente, no Navio-Aeródromo São Paulo.

Na época de sua aquisição pela Marinha do Brasil, o Skyhawk era um dos caças aeronavais de maior sucesso no mundo, tendo sido utilizados na Primeira Guerra do Golfo e constituindo equipamento de primeira linha de diversos países, como Argentina, Cingapura e Nova Zelândia, sendo também empregado de maneira restrita pelos Estados Unidos. Durante 27 anos, várias de suas versões foram produzidas e somente em 1994 foi retirado de uso nas unidades de elite da Marinha dos Estados Unidos. Os Skyhawks adquiridos para a Aviação Naval brasileira tinham reduzido número de horas de voo (em média de 1.700 horas).

Em 15 de abril de 2009, a Embraer e a Marinha do Brasil assinaram um contrato de $ 106 milhões para modernização de nove AF-1 e três AF-1A. Até 2019, apenas cinco aeronaves foram modernizadas.

No dia 21/10/2019 Um caça AF-1 monoposto da Marinha do Brasil sofreu um acidente na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.


Fontes:
Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon

Dassault-Breguet Mirage 2000 C

Dassault-Breguet Mirage 2000 C
Dassault-Breguet Mirage 2000 C
Dassault-Breguet Mirage 2000 C
País Origem: França
Construtor: Dassault-Breguet
Função: Caça de Superioridade Aérea
Peso Vazio: 7.500 kg
Peso máximo/descolagem: 17.000kg
Comprimento: 14,36m
Envergadura: 9,13m
Altura: 5,20m
Numero de suportes p/ armas: 9
Tripulação / passageiros: 1
Motor: 1× SNECMA M53-P2
Velocidade Máxima: 2.333 km/h (Mach 2.2)
Velocidade Cruzeiro: 1110 km/h
Altitude máxima: 17.060 m
Autonomia: 2.600 km
Autonomia Combate: 1.475 km

Canhões
- 2 x 30mm DEFA-554
Misseis Ar-Ar
- MBDA MICA IR/RF (Alcance: 60 km)
- Matra R550 Magic-II (Alcance: 15 km)
- Matra Super 530D (Alcance: 30 km)
Misseis Ar-Superfície
- AM.39 Exocet (Alcance: 70 km)
- Rockets Matra 68 mm
- AS-30L laser guided missile (Alcance: 11 km)
Bombas
- Mark 82 GP bombs
Radares
- Thomson-CSF RDY (Radar Doppler Multi-target) (Alcance médio: 160Km)

  • Brasil
  • Egipto
  • França
  • Perú
  • Qatar
  • Taiwan
  • Grécia
  • Emirados Árabes Unidos
Dassault-Breguet Mirage 2000 C
Dassault-Breguet Mirage 2000 C
Dassault-Breguet Mirage 2000 C

O Mirage 2000 foi desenvolvido pela Dassault Aviation para a Armée de l'Air em substituição ao programa Avion de Combat Futur. A Dassault Aviation visava atender as necessidades francesas e repetir o sucesso comercial internacional alcançado pelo Mirage III, competindo com o americano F-16.

O primeiro vôo do protótipo ocorreu em 10 de março de 1978. Entrou em serviço em 1984. Atualmente está em processo de substituição pelo Dassault Rafale, que entrou em serviço em 27 de junho de 2006.

Embora muito parecido ao Mirage-III, o Mirage-2000, é de facto um avião diferente, construido de novo, com novas características e capacidades.

Mirage 2000 CO seu desenvolvimento deveu-se ao facto de o Mirage-III ter sido recusado como principal caça de defesa aérea da NATO, o que levou os franceses a apressarem os seus estudos que levaram ao desenvolvimento do Mirage-2000.

O Mirage-2000 é um interceptor, armado para a função de superioridade aérea com asa baixa em formato «delta». Ele tem apenas um motor, embora possua duas entradas de ar laterais semi circulares.

Como sucessor do Mirage-III ele foi considerado como opção para países que não quisessem ficar submetidos às exigências e restrições de utilização de aeronaves por parte dos Estados Unidos, sem ter que recorrer à União Soviética.

No fim da década de 90, a Força Aérea Brasileira criou o projeto FX, que consistia na escolha de um novo caça que substituísse os Mirage IIIE, baseados em Anápolis. Foram então pré-selecionados os seguintes modelos: Lockheed Martin F-16 C/D, JAS-39 Gripen A/B, MIG 29, Sukhoi Su-27, Eurofighter 2000 e o Mirage 2000-5.

A Embraer apoiou o Mirage 2000-5, projetando em conjunto com a Dassault Aviation uma versão que atendesse aos requisitos da Força Aérea Brasileira, batizada de Mirage 2000Br. Um consórcio da Embraer com a Dassault ofereceu a aeronave.

Devido à demora da decisão na concorrência da Índia, a Dassault anunciou o fechamento da linha de produção do Mirage 2000. Com o novo programa aberto com o nome de FX-2 para a compra inicial de 36 caças, o concorrente francês passou a ser o Rafale F3; o governo decidiu comprar 12 caças Mirage 2000 B/C usados da França, a fim de solucionar provisoriamente a defasagem aérea brasileira enquanto não concluía o FX-2.

Pelo acordo de 80 milhões de euros, a França forneceu 12 aviões de caça que operavam na AdA, além de peças, armamentos, treinamento e serviços. Todas as aeronaves passaram por revisão antes da entrega, ocorrida entre 2005 e 2008. O contrato de manutenção encerrou em dezembro de 2013, quando as aeronaves foram aposentadas.


Fontes:
Wikipedia
Lockheed Martin F-16 B/M Fighting Falcon